30 de março de 2011

Calma FIFA, O Globo (30/3/11)

O GLOBO - RJ - ESPORTES
Calma, Fifa!
A mudança repentina de discurso do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que no início do mês elogiou os preparativos do Brasil para a Copa de 2014 e, na segunda-feira, fez críticas severas ao planejamento brasileiro, não ficou sem resposta. Ontem, por meio de nota oficial publicada no site da CBF, o presidente do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, rebateu ponto por ponto as críticas de Blatter, as quais considerou incoerentes. Surpreso com a posição do dirigente, Teixeira negou que existam problemas de governança que atravanquem as obras, confirmou que o Maracanã será entregue no prazo estipulado pela Fifa para ser usado na Copa das Confederações e esclareceu que, apesar de demandar atenção, o estádio de São Paulo não pode ser considerado carta fora do baralho para o evento-teste, em junho de 2013. Teixeira reforçou o convite para que o suíço venha ao país ver de perto o estágio das obras de construção e reforma de estádios.

Entre todas as críticas, uma das que causou mais mal-estar foi a de que o COL deveria pressionar as autoridades estaduais e municipais para que estas discutissem menos sobre os estádios e viabilizassem mais rapidamente os projetos. Primeiramente, porque, segundo Teixeira, todas as esferas de poder — lideradas pelo governo federal, na figura da presidente Dilma Roussef, que tem participado amplamente do projeto Copa 2014 — estão trabalhando em conjunto, inexistindo a desarmonia de atuação sugerida por Blatter. Depois, porque o COL tem claro que interferir no trabalho de políticos não está entre suas atribuições. “Não é papel da CBF pressionar governantes, ainda mais quando não há nenhum motivo para tal. Temos contado com a participação, colaboração e interesse total de nossos parceiros no governo e trabalhamos de forma colaborativa e integrada com todas as esferas de governo, tendo a frente a presidenta Dilma Rousseff”, diz a nota. O diretor de comunicação do COL, Rodrigo Paiva, lembrou que o papel do comitê é cobrar cronogramas, garantias financeiras de construção e se certificar se os projetos de estádios estão de acordo com o padrão Fifa de qualidade.
São Paulo ainda inspira atenção 
Hoje, a posição do comitê é de que, em relação à 
Copa do Mundo, programada para ser realizada entre 13 de junho e 13 de julho, todos os 12 estádios que receberão jogos podem ser considerados dentro do cronograma, ainda que o início das obras do Itaquerão, em São Paulo, e a Arena das Dunas, em Natal, estejam previstas para o mês de maio. O estádio de Natal, que até há bem pouco tempo era o que mais preocupava o COL, deixou de ser motivo de dor de cabeça, uma vez que o projeto já foi viabilizado economicamente. São Paulo, sim, inspira atenção. Rodrigo Paiva revelou que as reuniões com os responsáveis pela construção têm sido constantes, e que ainda estão sendo feitos ajustes no projeto para que o BNDES possa liberar a carta de crédito. Mesmo assim, não se pode descartar São Paulo como uma das sedes da Copa das Confederações.

— O prazo é enxuto, não temos muita gordura para queimar, mas, se tudo correr como vem sendo prometido, vai estar pronto — explicou o dirigente. — Já o Maracanã nunca foi problema, assim como o Beira-Rio, onde, apesar de o Inter ter demorado a arrumar um parceiro, as obras nunca pararam. 


As críticas de Blatter ao Brasil também foram recebidas como um ataque político a Ricardo Teixeira, que, na escolha da sede da Copa de 2022, apoiou a vitoriosa candidatura do Qatar, liderada pelo presidente da Confederação Asiática de Futebol, Mohamed bin Hamman, candidato de oposição à presidência da Fifa nas eleições de 1º de junho. Blatter, na ocasião, apoiava a candidatura dos Estados Unidos. O suíço, que deverá se reeleger para seu quarto mandato na Fifa, estaria fazendo uma retaliação ao dirigente brasileiro, líder dos blocos sul-americano e da Concacaf, que votarão juntos, mas ainda não definiram candidato, o que deve acontecer nos próximos dias.
Como estão os 12 estádios 
MARACANÃ: Em recente vistoria na preseça do ministro-chefe da CGU, Jorge Hage Sobrinho, e do relator do TCU para a 
Copa de 2014, ministro Valmir Campelo, o governador do Rio, Sérgio Cabral, confirmou que o estádio será entregue em dezembro de 2012 e, com uma nova cobertura, estará à disposição para a Copa das Confederações, com capacidade para 76 mil pessoas, a um custo máximo de R$1,05 bi.

ITAQUERÃO (SP): Ainda estão sendo feitos ajustes no projeto para que seja possível captar carta de crédito de R$400 milhões no BNDES. O início das obras está previsto para maio, com um custo estimado de R$600 milhões. A capacidade será de 65 mil torcedores. Deve receber o jogo de abertura.

BEIRA-RIO (RS): O Internacional anunciou na semana passada que a construtora Andrade Gutierrez viabilizará financeiramente as obras do estádio, em troca da concessão de sua exploração pelos próximos 20 anos. O Beira-Rio terá capacidade ampliada para 60 mil lugares. O custo estimado é de R$270 milhões.

MINEIRÃO (MG): É considerada a obra mais avançada da Copa. Está entrando em sua terceira fase. O custo total do projeto, entre a reforma do estádio e da esplanada, é de R$743 milhões.

ARENA DA BAIXADA (PR): É um dos estádios privados do Mundial. O Atlético-PR prevê o início das obras para junho deste ano, a um custo de R$130 milhões. Serão construídos um quarto lance de arquibancada e a cobertura. O município liberou crédito de R$90 milhões para o clube paranaense. A capacidade será de 42 mil lugares.

MANÉ GARRINCHA (BSB): A demolição e o desmonte de partes da arquibancada já foram iniciados. O novo Mané Garrincha terá capacidade para 71 mil torcedores e custará R$671 milhões. O projeto inclui estacionamentos, área de apoio, vestiários e lojas.

ARENA DO PANTANAL (MS): As obras de fundações deveriam terminar em dezembro, mas foram adiadas devido às chuvas. Com arquibancadas e cobertura desmontáveis, a capacidade de 43.600 lugares poderá ser reduzida em até 30% após o Mundial. O custo previsto é de R$342 milhões.

ARENA AMAZÔNIA (AM): As obras continuam, e no momento, estão sendo instaladas as bases para a arquibancada inferior. A nova arena substituirá o Vivaldo Lima, em demolição. A capacidade será de 42.200 torcedores, a um custo de R$450 milhões.

CASTELÃO (CE): As obras no entorno começaram, mas as internas estão previstas para 31 de março. Com a reforma, o Castelão passará a ter 67.037 lugares, além de estacionamento, centro olímpico e um ginásio. O custo foi orçado em R$518,6 milhões. O Ceará pretende receber uma das semifinais da Copa.

ARENA DAS DUNAS (RN): Assim como São Paulo, é o único local onde as obras para o Mundial de 2014 ainda não começaram. O início está previsto para o mês de maio e ficará a cargo da OAS, única participante da licitação. O custo total da obra, hoje, está calculado em R$593 milhões. As arquibancadas flexíveis permitirão remover parte dos 47 mil assentos do estádio depois da Copa.

ARENA NOVA FONTE (BA): Substituirá a antiga Fonte Nova. Terá capacidade para 50.433 lugares e três aneis de arquibancada, mas como os baianos ainda mantém a esperança de substituir São Paulo na abertura da Copa, poderá ser ampliada para 65 mil. A previsão de custos é de R$590 milhões.

ARENA PERNAMBUCO (PE): A obra está na fase de terraplanagem e fundações. Localizada em São Lourenço da Mata, a 19 km de Recife, terá capacidade para 46 mil lugares e seis mil vagas para carros. Custará R$532 milhões.

Fórum Panrotas 2011

Esse ano só consegui estar presente ao segundo dia do Fórum Panrotas. Presenciei altíssimo nível de informações e debate e, também, inovação de conteúdo e organização.
A diversidade de temas e a preocupação em trazer aos participantes assuntos de seu dia a dia são uma forma de manter o evento atual e atrativo aos empresários e gestores sempre ávidos por aprender e trocar experiências. Concorrentes estão lado a lado falando sobre o negócio e fazendo projeções que só podem trazer benefícios para todos.
A impecável organização e o atraente conteúdo estão aliados a detalhes inovadores, como foi a ação a TAP. Parabéns!
A criatividade, inovação e preocupação em trazer o debate útil e sincero estão marcando as edições do Fórum. A audiência de qualidade e cativa também marcam a maturidade e mobilização do setor de viagens ao turismo rumo à qualidade e a um futuro mais competitivo.
Sim, amei o twitter ao vivo! É uma maneira de trazer a audiência e aqueles que não podem estar presentes para um ambiente rico em idéias e participativo.
Veja mais detalhes http://www.panrotas.com.br/ 

29 de março de 2011

Cresce movimento de passageiros no Brasil em 2011

Hoje recebemos do Ministério do Turismo os dados  de movimento de passageiros no Brasil:

 Desembarques domésticos (nacionais):

·         No mês de fevereiro/2011 o total de desembarques foi de 5.602.971 que corresponde a uma variação positiva de 11,43% em relação a fevereiro/2010, quando o número foi de 5.028.071 desembarques. O resultado se constitui no melhor fevereiro da série histórica.  
·         O acumulado janeiro/fevereiro de 2011 com 12.311.753 desembarques foi 14,73% superior aos 10.731.121 desembarques em janeiro/fevereiro de 2010. Esse resultado representa o recorde da série histórica referente ao período janeiro/fevereiro.

Desembarques internacionais

·         O total de 689.838 desembarques registrados em fevereiro/2011 é superior em 8,5% dos 635.783 desembarques referentes a fevereiro/2010. Esse resultado é também o maior total de desembarques verificados na série histórica referente aos meses de fevereiro.
·         O acumulado janeiro/fevereiro de 2011 com 1.558.478 desembarques é 11,82% superior a janeiro/fevereiro de 2010, quando desembarcaram 1.393.765. O total janeiro/fevereiro de 2011 é o novo recorde da série histórica para o período.

16 de março de 2011

Futebol, samba e cairipinha

Muito tem se falado e opinado sobre a impacto dos grandes eventos esportivos na economia e no desenvolvimento do Brasil para essa década. Ainda muito vai se falar dos desafios, e dos prazos e das obras. Ótimo, vamos acompanhar, afinal é a nossa reputação que está em jogo.
E é exatamente de nossa reputação, de nossa imagem que quero falar. Desde 2003 até 2010, nas andanças pelo mundo a promover o Brasil, posso afirmar que os últimos 3 ou 4 anos nos elevaram a um outro patamar de interesse, curiosidade e nos colocaram "na moda".
O impacto da visibilidade de mídia que os eventos de 2014 e 2016 irão trazer ao Brasil serão imensos. Se já vivemos um momento de crescimento interno e de maior exposição mundial, podem ter certeza: vamos pra vitrine principal entre 2012 e 2016.
Mas queremos só entrar na moda e depois ficar "fora de moda' ? Os eventos esportivos por si só não irão promover o Brasil como nação. É preciso que sejamos vistos como o país do futebol, do samba e da cultura maravilhosa. Queremos ser vistos como o país da caipirinha que todos adoram e do maravilhoso e diverso carnaval. O país das belezas naturais e, o melhor, o país onde a alegria do povo é o maior atrativo.
Passar por 2016 significa mais que isso. É preciso mostrar que nos preocupamos, atuamos e contribuímos com os grandes de temas de interesse do planeta.
Dentre as mensagens que vamos passar ao mundo precisam estar aquelas que vão nos ajudar a mudar a percepção do planeta sobre nós, mostrar como fazemos a diferença. O Brasil da EMBRAPA, do etanol, da teconologia de ponta. O Brasil que cresce vencendo a pobreza. Dos produtos e serviços de qualidade, das entregas nos prazos e dos compromissos entregues.
O Brasil do brasileiro que vai fazer uma grande festa, e chega na hora !

11 de março de 2011

TOURIMS: world key facts at a glance, WTTC

GDP: Direct Contribution
The direct contribution of Travel &Tourism to GDP is expected to be US$1,850.0bn (2.8% of total GDP) in 2011, rising by 4.2% pa to US$2,860.5bn (2.9%) in 2021 (in constant 2011 prices).

GDP: Total Contribution
The total contribution of Travel &Tourism to GDP, including its wider economic impacts, is forecast to rise by 4.2% pa from US$5,991.9bn (9.1% of GDP) in 2011 to US$9,226.9bn (9.6%) by 2021.

Employment: Direct Contribution
Travel & Tourism is expected to support directly 99,048,000 jobs (3.4% of total employment) in 2011, rising by 2.0% pa to 120,427,000 jobs (3.6%) by 2021.

Employment: Total Contribution
The total contribution of Travel & Tourism to employment, including jobs indirectly supported by the industry, is forecast to rise by 2.3% pa from 258,592,000 jobs (8.8% of total employment) in 2011 to 323,826,000 jobs (9.7%) by 2021.

Visitor Exports
Travel & Tourism visitor exports are expected to generate US$1,162.7bn (5.8% of total exports) in 2011, growing by 6.6% pa (in nominal terms) to US$1,789.2bn (4.7%) in 2021.

Investment
Travel & Tourism investment is estimated at US$652.4bn or 4.5% of total investment in 2011. It should rise by 5.4% pa to reach US$1,487.9bn (or 4.6%) of total investment in 2021.

Quantas pessoas vão viajar pelo mundo em 2014 ?

Segue matéria da Agência EFE do dia 14/2 que apresenta os dados da IATA para o movimento de passageiros em viagens aéreas em 2014:       

Iata afirma que 3,3 bilhões de pessoas viajarão de avião em 2014           

Genebra, 14 fev (EFE).- Aproximadamente 3,3 bilhões de pessoas tomarão um avião pelo menos uma vez em 2014, das quais 1,3 bilhão farão viagens internacionais, segundo as previsões divulgadas nesta segunda-feira pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).              

Aproximadamente 3,3 bilhões de pessoas tomarão um avião pelo menos uma vez em 2014, das quais 1,3 bilhão farão viagens internacionais, segundo as previsões divulgadas nesta segunda-feira pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata). A entidade indicou que o primeiro número representa 800 milhões de passageiros a mais com relação a 2009, enquanto a segunda categoria significa 313 milhões de viajantes adicionais. A China contribuirá em grande parte para o aumento do número de passageiros e estima-se que dos 800 milhões adicionais, 45% viajarão em rotas da região Ásia-Pacífico. Em ordem decrescente, os cinco países com maior número de passageiros em viagens internacionais serão Estados Unidos (215 milhões, com um aumento de 45 milhões), Reino Unido (198 milhões, com 33 milhões a mais), Alemanha (163 milhões, com 29 milhões a mais), Espanha (123 milhões, com 21 milhões a mais) e França (111 milhões, com 21 milhões a mais). No entanto, os mercados de maior crescimento para o tráfego aéreo estarão longe do Ocidente e, além da China, serão Emirados Árabes Unidos, Vietnã, Malásia e Sri Lanka. Para os voos domésticos, os EUA também se manterão em 2014 como o mercado nacional mais importante, com 671 milhões de passageiros, seguido da China (379 milhões), Japão (102 milhões), Brasil (90 milhões) e Índia (69 milhões). Em nível mundial, o número de passageiros de voos internos será de 2 bilhões no total, frente ao 1,5 bilhão de 2009. Sobre estas previsões, o diretor-geral da Iata, Giovanni Bisignani, comentou que tudo indica que "o mundo se tornará mais móvel", o que criará ao mesmo tempo oportunidades e desafios, não só no setor de transporte de pessoas, mas também no de mercadorias. Em três anos, a carga aérea de mercadorias totalizará um volume de 38 milhões de toneladas, 12,5 milhões de toneladas acima das 26 milhões que foram transportadas em 2009.

Turismo mundial, e 2011 ?

Durante a Feira de Turismo de Berlim - ITB, o World Travel Monitor, instrumento da IPK que estuda cerca de 60 mercados emissores de turismo no mundo divulgou as perspectivas para o crescimento da indústria de viagens e turismo para 2011.
Após confirmar uma recuperação do turismo mundial em 2010 com um crescimento de 7% após uma queda de 4% em 2009, os dados mostram que o setor acompanha o ritmo da economia mundial, mostrando diferentes ritmos de crescimento em distintas regiões do planeta.
Para 2011, o IPK espera um crescimento da ordem média de 3 a 4%. O chamado "novo mundo" composto pelos mercados emergentes a demanda de turismo deverá crescer em ritmo mais acelerado: 10% na Ásia, 7% na África e 5% na América Latina. O "velho mundo" está ainda em fase de recuperação e deverá apresentar taxas modestas de crescimento em torno de 2%.
Mais importante para uma análise dos mercados será a mudança de comportamento dos viajantes. A previsão é de um aumento das viagens em baixa estação e um aumento das reservas e comprar pela internet. As mídias sociais e os smart phones  serão importantes fontes de informação e vão ser ferramentas  essenciais durante viagens.

10 de março de 2011

Obstinação pelo valor

O relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado essa semana fala da competitividade do turismo mundial sob diversos aspectos. Apesar de achar que as comparações feitas que levam ao ranking mundial podem nos levar a uma análise parcial de variáveis, considero o relatório de grande importância e concordo com os aspectos positivos e negativos relacionados ao turismo brasileiros.
O tema da competitividade é crucial para que possamos aproveitar o momento positivo da economia, a visibilidade com os eventos esportivos e utilizar os valores intrínsecos de nosso país para crescer no turismo.
Seja serviços públicos ou produtos privados, em todos os aspectos da cadeia produtiva já temos o diagnóstico do que precisa ser feito, e muito se tem feito! E ainda é pouco para que possamos estar no patamar global de exigências.
O visitante estrangeiro que vem ao Brasil é um cliente experiente, já conhece muitos lugares, adora o Brasil, mas encontra aqui um produto turístico caro. Caro quando se fala de valor do produto e não somente no seu preço em moeda.
O brasileiro que viaja cada vez mais dentro de seu país, ótimo aliás, também precisa de produtos e serviços que tragam o desejo de conhecer ainda mais seu território e valorizar a diversidade cultural.
Para todos os clientes, produtos segmentados, preparados para diferentes níveis de exigência, valor e aí sim, preços.
Vamos falar mais sobre isso...

9 de março de 2011

Brasil ganha em popularidade no turismo mundial, Caribbean News Digital

No ranking sobre a competitividade no setor do turismo, divulgado recentemente pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ficou apenas com o 52.º lugar na classificação geral do ranking de competitividade no turismo deste ano, perdendo sete posições na comparação com o levantamento anterior, realizado em 2009. No entanto, a popularidade do país cresceu no mundo no último ano, segundo uma pesquisa realizada pela empresa GlobeScan para a BBC.

As piores avaliações no ranking de turismo foram obtidas em critérios como a infraestrutura de transportes, a ausência de trabalhadores qualificados, as regras para o estabelecimento de negócios no setor e a segurança, mas o país desbancou os 139 países analisados e marcou o primeiro lugar no quesito de riqueza natural.
Já na pesquisa da GlobeScan, um total de 49% dos entrevistados afirmaram que o Brasil exerce uma influência positiva no mundo, contra apenas 40% em 2010. O resultado representa o maior avanço entre os 16 países sobre os quais se pediu opinião.
A percepção sobre o Brasil é majoritariamente positiva nos 27 países pesquisados, com exceção de dois: Alemanha, onde 32% consideram a influência do país negativa e 31% positiva, e a China.
No caso da China, 45% têm visão positiva do Brasil, contra 41% que têm opinião negativa, um claro retrocesso na comparação com os 55% e 16%, respectivamente, registrados em 2010.
A popularidade do Brasil é maior nas Américas e no sul da Europa, enquanto o país mais popular do mundo, segundo a pesquisa, é a Alemanha (62%), seguida pela primeira vez pela Grã-Bretanha (58%) e pelo Canadá (57%).
A pesquisa mostra uma clara melhora das imagens da França (sexto, com 52% de opiniões positivas e 19% negativas) e Estados Unidos (oitavo, com 49% e 31%, respectivamente), países que conseguiram os melhores resultados desde a primeira edição da pesquisa, em 2005.
Irã (59% de opiniões negativas contra apenas 16% de positivas), Coreia do Norte e Paquistão são os países com pior avaliação na pesquisa, que ouviu 29.000 pessoas em 27 países, pessoalmente ou por telefone, entre 2 de dezembro de 2010 e 4 de fevereiro de 2011.


8 de março de 2011

Competitividade do turismo brasileiro, Veja

Apesar de ser considerado o país com a maior riqueza natural do mundo, o Brasil não consegue ser competitivo na indústria de turismo e perde espaço para outras nações. Problemas de infraestrutura, regulação, violência, falta de mão de obra qualificada e ausência de investimentos acabam se sobrepondo às vantagens das belezas nacionais. É o que mostra o ranking sobre a competitividade no setor divulgado ontem pelo Fórum Econômico Mundial.
O Brasil desbancou todos os 139 países analisados e marcou o primeiro lugar no quesito de riqueza natural, principalmente pela diversidade de espécies animais existentes, com a fauna mais rica do mundo, além do número de lugares considerados patrimônios da humanidade, da quantidade de áreas protegidas e da qualidade do meio ambiente.
Entretanto, ficou apenas com o 52.º lugar na classificação geral do ranking de competitividade no turismo deste ano, perdendo sete posições na comparação com o levantamento anterior, realizado em 2009 - apesar de ter mantido praticamente a mesma nota.
As piores avaliações foram obtidas em critérios como a infraestrutura de transportes, a ausência de trabalhadores qualificados e as regras para o estabelecimento de negócios no setor. O Brasil aparece, por exemplo, como um dos países onde mais tempo se leva para abrir uma empresa. O peso do crime e da violência também desfavorece o país.
O levantamento mostrou ainda a falta de prioridade dada à indústria de turismo, em razão dos baixos investimentos do governo. "A rede de transportes continua pouco desenvolvida e a qualidade das estradas, portos e trens precisa de melhorias", diz o estudo.
O Fórum Econômico Mundial destaca que a competitividade do Brasil nessa área fica abalada também em razão dos elevados impostos que recaem sobre o transporte. O levantamento aponta a alta taxação embutida nas passagens aéreas e as tarifas cobradas pelos aeroportos. 
(Com Agência Estado)

2 de março de 2011

As 6 recomendações a sedes de eventos olímpicos

No relatório final do COI - Comitê Olímpico Internacional dos Jogos Pequim 2008, importantes 6 considerações foram feitas às futuras sedes de eventos como fruto das recentes experiências da entidade.

1. Relevância do contexto em que os jogos ocorrem: as rápidas e dinâmicas mudanças que o mundo vive trazem uma necessidade de observar com atenção as experiências anteriores de Jogos e ao mesmo tempo adaptá-los cuidadosamente à realidade mundial e do local aonde a celebração vai acontecer;

2. Experiências inspiradoras, únicas e personalizadas: ao mesmo tempo em que os valores do esporte e do olimpismo devem ser preservadas, a realização dos Jogos deve ser única e inspiradora no sentido de proporcionar aos atletas, espectadores e ao mundo uma experiência que transpire a alma e os valores intrínsecos do local;

3. Integração entre os organizadores: a integração é o fator chave para o sucesso dos Jogos devido à sua complexidade, tamanho e necessidades. Colaboração e comunicação entre organizadores, instituições, patrocinadores, voluntários e a comunidade são a essência do bom e efetivo planejamento em todas as fases do evento;

4. Jogos Consistentes: Qualidade, profissionalismo, rigor com as regras e qualidade em serviços e instalações esportivas são alguns exemplos de como o impacto positivo e o legado dos Jogos podem ser maximizados. Tudo deve ser perfeito e impecável!;

5. Parcerias: Não somente na fornalidade ou nas entregas necessárias para a realização dos jogos, mas a parceria deve estar presente no espírito e nos valores que os diversos interlocutores e a comunidade trazem durante o período de preparação, realização e legado dos Jogos;

6. Legado e sustentabilidade: uma preocupação cada vez mais forte nas candidaturas e compromissos de governo e organizações olímpicas: o legado. Como serão utilizadas as arenas esportivas, seu uso é sustentável em longo prazo, utiliza recursos e práticas sustentáveis ? Diz o relatório: "Os organizadores dos Jogos deveriam planejar o evento pensando num período de 30 anos e não somente no período imediatamente após o evento".

FONTE: Final Report of the IOC Coordination Commission- Games of tthe XXIX Olympiad, Beijing 2008.

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