28 de outubro de 2011

Chegadas, saídas e gastos no turismo

Ouça os comentários sobre o crescimento do número de viajantes de e para o Brasil e o comportamento de gastos nas viagens de brasileiros lá fora e de estrangeiros aqui em nosso país.

Clique aqui para escutar o áudio

25 de outubro de 2011

Quantos e quanto ?

Os recentes dados sobre desembarques de passageiros no Brasil e gastos de turistas no mês de Setembro mostram o impacto das alterações do câmbio.
Os estrangeiros gastaram no Brasil no mês de Setembro US$ 521 milhões ( + 14,61% ), já os brasileiros gastaram US$ 1.776 milhões ( + 12,43% ). No acumulado do ano, o crescimento é de 15,55% para o gasto dos estrangeiros por aqui e de 40% do gasto dos brasileiros pelo mundo. Foi o primeiro mês do ano de 2011 que, percentualmente, os gastos dos brasileiros foi menor que o dos estrangeiros. A conta corrente do turismo ainda é deficitária em US$ 11 bilhões mesmo com o turismo sendo o 5o. item de nossa pauta de exportações.
E o que me continua a me surpreender são os desembarques, no doméstico, crescemos 10,78% em Setembro, somando 58.823.769 de pessoas viajando dentro do Brasil ( brasileiros e estrangeiros ). Já no internacional, chegaram até Setembro 6,7 milhões de pessoas ( brasileiros e estrangeiros ), com um crescimento em Setembro de 11,57%.
Vamos continuar acompanhando.

23 de outubro de 2011

As +++ do evento turismo da semana

Para a indústria de viagens e turismo, a semana que passou foi marcada pela realização do Congresso e Feira da ABAV no Rio de Janeiro. Um evento sempre marcado pelo reforço do relacionamento entre os diversos agentes de mercado, lançamento de novidades, anúncios importantes da indústria e a busca de mais conhecimento sobre o setor.
Pra mim, os temas que chamaram a atenção:
1. mudança no formato da abertura, que foi mais dinâmica e menos longa;
2. nova proposta de palestras, seminários e curtas apresentações que contribuem com uma visão mais estratégica e de detalhes sobre a indústria e o mercado;
3. destinos querendo expor mais perto dos atores privados;
4. destinos e empresas lançando estratégias novas, marcas, novos posicionamentos e estratégias;
5. quase que nenhuma notícia na grande imprensa: perdemos a oportunidade de falar da importância econômica do setor
6. praticamente nenhuma notícia na imprensa de turismo internacional, mais oportunidades perdidas para um mercado emergente importante
6. ainda mais destinos internacionais interessados no mercado brasileiro

20 de outubro de 2011

Quantos virão de avião ?

VIAGENS E TURISMO: Oportunidades da Década
A globalização da economia também impactou as viagens, encurtou distâncias e fez do turismo uma das atividades mais dinâmicas do mundo. Além da movimentação econômica, o turismo ganha importância cada vez maior para a geração de empregos, diminuição da pobreza, inclusão social, valorização da cultura local e preservação ambiental.
O setor demonstra crescimento surpreendente, grande capacidade de recuperação em períodos de crise e perspectivas de avanço para as próximas décadas. As receitas cambiais geradas pelo turismo saltaram de US$ 445 bilhões (1999) para US$ 919 bilhões (2010), segundo dados da OMT - Organização Mundial do Turismo.
O fluxo internacional de turistas no mundo chegou a 935 milhões em 2010 - um crescimento de 49% em relação ao registrado em 1999 ( 625 milhões) . A expectativa, segundo a OMT, é de que esse número alcance cerca de 1,6 bilhões em 2020. Nos seis primeiros meses de 2011, mesmo com a crise que atinge boa parte do planeta,  o número de viagens cresceu, em média, 4 a 5% no mundo;  na América Latina, cresceu 15%.
Além das viagens a lazer, a realização de eventos e as viagens a negócios aumentam os impactos econômicos do turismo e movimentam a economia das cidades. Dados da ICCA - International Congress & Convention Association mostram que o Brasil já está entre os 10 países que mais recebem eventos associativos internacionais, ocupando a 9ª colocação global e a primeira na América Latina.
O impacto direto do turismo deve representar 3,3% no PIB do Brasil em 2011, alcançando R$ 129,6 bilhões. A atração de visitantes provocada pela realização de grandes eventos esportivos no país, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, bem como a própria estabilização econômica do país, projeta um cenário de evolução do turismo para a próxima década, com crescimento em torno de 4,8% por ano até 2021, alcançando 3,6% do PIB (R$ 206,9 bilhões). Daqui há dez anos, o turismo deverá ser responsável por 3,6 milhões de empregos diretos em nosso país. ( Fonte: WTTC - World Travel & Tourism Council.
O crescimento do setor de viagens e turismo no Brasil pode ser evidenciado pela evolução dos desembarques de passageiros, que passou de 28,5 milhões em 2000 para 68,3 milhões em 2010, um aumento de 140% em 10 anos. Os desembarques internacionais, que somam estrangeiros e brasileiros chegando ao país, passou de 5,2 milhões em 2000 para 7,9 milhões ano passado.
Os 5,2 milhões de estrangeiros que visitaram ao Brasil em 2010 deverão duplicar em 10 anos; a entrada de divisas deve triplicar os US$ 5,9 registrados em 2010. A geração de divisas por meio dos gastos dos estrangeiros no Brasil é o quinto item da pauta de exportações. 
O país fez avanços fabulosos no turismo nos últimos anos, mas pode ainda muito mais. E o que é necessário para que o turismo brasileiro cresça de forma contínua, sustentável e possa ainda mais contribuir com o desenvolvimento do país?
É inquestionável a necessidade de competitividade para um país que enfrenta um mercado global cheio de inovações, desafios e acirrada disputa para as próximas décadas. E olhando para esses desafios futuros, tirando ensinamentos do passado, precisamos olhar para o cenário dos grandes eventos esportivos e, além deles. As viagens passam a fazer parte do orçamento dos brasileiros e o Brasil passa a ser objeto de desejo de estrangeiros para viagens de férias, investimentos, oportunidades de negócios. E existem investimentos em infra-estrutura que demandam uma análise dessas tendências, políticas de longo prazo e soluções definitivas para o país e para o setor de viagens e turismo.
A infraestrutura aeroportuária é um dos temas essenciais que exigem resposta e investimentos públicos e privados. Hoje, mais de 75% do fluxo de viagens domésticas e internacionais dependem da aviação civil. As grandes distâncias não permitem viagens a diversos destinos do Brasil. Estamos longe dos grandes mercados emissores. Temos poucas ligações terrestres com nossos vizinhos de continente. Brasileiros querem conhecer outras regiões de seu imenso país, estrangeiros querem ir a diversas cidades do Brasil. Eventos, feiras comerciais, investimentos em diversas áreas se multiplicam por todos os lugares e é necessário ter uma malha aérea que atenda aos mais diversos clientes. 
Pensando no mercado global, nas previsões de crescimento das viagens, na chegada de vôos intercontinentais ao Brasil e sua distribuição para a América do Sul é imperativo ter uma estratégia definitiva para o tema aéreo. Pensar no longo prazo e projetar a movimentação para os próximos 20 e 30 anos significa não repetir erros de falta de planejamento.
Uma definição clara da vocação dos principais aeroportos do Brasil, seja para a recepção de vôos internacionais de longa distância, para vôos regionais, para as viagens domésticas e mesmo para cargas é um passo importante para uma política de longo prazo. Da mesma forma, compreender as necessidades das empresas brasileiras, suas projeções de aumento da oferta de vôos pode contribuir para melhores serviços, preços competitivos e melhor distribuição de vôos e horários para diferentes regiões do Brasil.
Os aeroportos de São Paulo são o coração da distribuição dos vôos em nosso país, seja porque recebem grande maioria dos vôos internacionais e permitem as melhores conexões, seja porque estão no centro econômico do continente. Limitações de espaço para a ampliação de Congonhas, por exemplo, já definem uma vocação e tipos de operação para esse sítio. Guarulhos opera acima de sua capacidade, e sua ampliação terá limite de capacidade no médio prazo. Viracopos tem importante papel no transporte de cargas e no fluxo regional, mas ainda está longe da capital.
No momento de debate sobre as concessões e privatização de aeroportos, o desenho de uma estratégia de longo prazo se torna importante para o desenvolvimento do país, para a projeção de seu crescimento e, em especial para o setor de viagens e turismo. A malha aérea nacional pode ter condições de atender melhor as regiões distantes do centro de distribuição de São Paulo, por exemplo, melhorando horários de conexões para o norte e nordeste. As empresas estrangeiras poderiam trazer aviões maiores e mais modernos no médio prazo, desde que existam lugares e estrutura para atender a essa demanda, desde que as conexões tornem viáveis do ponto de vista econômico essas operações.
Trata-se de um debate complexo, que exige entender os diversos atores, ampliar a visão sobre o crescimento futuro e as possibilidades de administração dos aeroportos e decisões firmes que possam tornar o setor mais competitivo.
As respostas virão com a análise de amplas e eficazes possibilidades, e queremos que o setor de viagens e turismo tenha infra-estrutura para crescer e atender à atual e futura demanda. Destaco ainda, que até agosto do corrente ano, os desembarques nacionais já crescerem 21% em relação ao mesmo período de 2010, e os desembarques internacionais cresceram 18%, o que coloca nosso País com crescimento maior que a média mundial e em atraso nas condições objetivas de atender a esse crescimento. Ter infra-estrutura aeroportuária adequada, combinar preços justos e serviços públicos e privados de qualidade são fundamentais para que o turismo cresça, seja competitivo e alcance o patamar desejado de geração de emprego, entrada de divisas e valorização das riquezas culturais e naturais do Brasil. 
Pensar em 2014, 2016 ou 2020 é pouco. Estamos em fase de concessão de aeroportos e debatendo as alternativas de modelo para a estrutura e gestão aeroportuária do Brasil, e precisamos olhar para os dados que a OMT divulgou recentemente: as economias emergentes lideram o crescimento do turismo mundial e irão chegar a a 58% do mercado global em 2030. Serão 48 milhões de passageiros, em média, a mais por ano. A América do Sul deverá saltar dos atuais 24 milhões de viajantes para 58 milhões em 2030! 
O amanhã do turismo brasileiro já é hoje.
Jeanine Pires é empresária e ex-Presidente da EMBRATUR.

19 de outubro de 2011

Turismo e aeroportos


VIAGENS E TURISMO: Oportunidades da Década

A globalização da economia também impactou as viagens, encurtou distâncias e fez do turismo uma das atividades mais dinâmicas do mundo. Além da movimentação econômica, o turismo ganha importância cada vez maior para a geração de empregos, diminuição da pobreza, inclusão social, valorização da cultura local e preservação ambiental.
O setor demonstra crescimento surpreendente, grande capacidade de recuperação em períodos de crise e perspectivas de avanço para as próximas décadas. As receitas cambiais geradas pelo turismo saltaram de US$ 445 bilhões (1999) para US$ 919 bilhões (2010), segundo dados da OMT - Organização Mundial do Turismo.
O fluxo internacional de turistas no mundo chegou a 935 milhões em 2010 - um crescimento de 49% em relação ao registrado em 1999 ( 625 milhões) . A expectativa, segundo a OMT, é de que esse número alcance cerca de 1,6 bilhões em 2020. Nos seis primeiros meses de 2011, mesmo com a crise que atinge boa parte do planeta,  o número de viagens cresceu, em média, 4 a 5% no mundo;  na América Latina, cresceu 15%.
Além das viagens a lazer, a realização de eventos e as viagens a negócios aumentam os impactos econômicos do turismo e movimentam a economia das cidades. Dados da ICCA - International Congress & Convention Association mostram que o Brasil já está entre os 10 países que mais recebem eventos associativos internacionais, ocupando a 9ª colocação global e a primeira na América Latina.
O impacto direto do turismo deve representar 3,3% no PIB do Brasil em 2011, alcançando R$ 129,6 bilhões. A atração de visitantes provocada pela realização de grandes eventos esportivos no país, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, bem como a própria estabilização econômica do país, projeta um cenário de evolução do turismo para a próxima década, com crescimento em torno de 4,8% por ano até 2021, alcançando 3,6% do PIB (R$ 206,9 bilhões). Daqui há dez anos, o turismo deverá ser responsável por 3,6 milhões de empregos diretos em nosso país. ( Fonte: WTTC - World Travel & Tourism Council.
O crescimento do setor de viagens e turismo no Brasil pode ser evidenciado pela evolução dos desembarques de passageiros, que passou de 28,5 milhões em 2000 para 68,3 milhões em 2010, um aumento de 140% em 10 anos. Os desembarques internacionais, que somam estrangeiros e brasileiros chegando ao país, passou de 5,2 milhões em 2000 para 7,9 milhões ano passado.
Os 5,2 milhões de estrangeiros que visitaram ao Brasil em 2010 deverão duplicar em 10 anos; a entrada de divisas deve triplicar os US$ 5,9 registrados em 2010. A geração de divisas por meio dos gastos dos estrangeiros no Brasil é o quinto item da pauta de exportações. 
O país fez avanços fabulosos no turismo nos últimos anos, mas pode ainda muito mais. E o que é necessário para que o turismo brasileiro cresça de forma contínua, sustentável e possa ainda mais contribuir com o desenvolvimento do país?
É inquestionável a necessidade de competitividade para um país que enfrenta um mercado global cheio de inovações, desafios e acirrada disputa para as próximas décadas. E olhando para esses desafios futuros, tirando ensinamentos do passado, precisamos olhar para o cenário dos grandes eventos esportivos e, além deles. As viagens passam a fazer parte do orçamento dos brasileiros e o Brasil passa a ser objeto de desejo de estrangeiros para viagens de férias, investimentos, oportunidades de negócios. E existem investimentos em infra-estrutura que demandam uma análise dessas tendências, políticas de longo prazo e soluções definitivas para o país e para o setor de viagens e turismo.
A infraestrutura aeroportuária é um dos temas essenciais que exigem resposta e investimentos públicos e privados. Hoje, mais de 75% do fluxo de viagens domésticas e internacionais dependem da aviação civil. As grandes distâncias não permitem viagens a diversos destinos do Brasil. Estamos longe dos grandes mercados emissores. Temos poucas ligações terrestres com nossos vizinhos de continente. Brasileiros querem conhecer outras regiões de seu imenso país, estrangeiros querem ir a diversas cidades do Brasil. Eventos, feiras comerciais, investimentos em diversas áreas se multiplicam por todos os lugares e é necessário ter uma malha aérea que atenda aos mais diversos clientes. 
Pensando no mercado global, nas previsões de crescimento das viagens, na chegada de vôos intercontinentais ao Brasil e sua distribuição para a América do Sul é imperativo ter uma estratégia definitiva para o tema aéreo. Pensar no longo prazo e projetar a movimentação para os próximos 20 e 30 anos significa não repetir erros de falta de planejamento.
Uma definição clara da vocação dos principais aeroportos do Brasil, seja para a recepção de vôos internacionais de longa distância, para vôos regionais, para as viagens domésticas e mesmo para cargas é um passo importante para uma política de longo prazo. Da mesma forma, compreender as necessidades das empresas brasileiras, suas projeções de aumento da oferta de vôos pode contribuir para melhores serviços, preços competitivos e melhor distribuição de vôos e horários para diferentes regiões do Brasil.
Os aeroportos de São Paulo são o coração da distribuição dos vôos em nosso país, seja porque recebem grande maioria dos vôos internacionais e permitem as melhores conexões, seja porque estão no centro econômico do continente. Limitações de espaço para a ampliação de Congonhas, por exemplo, já definem uma vocação e tipos de operação para esse sítio. Guarulhos opera acima de sua capacidade, e sua ampliação terá limite de capacidade no médio prazo. Viracopos tem importante papel no transporte de cargas e no fluxo regional, mas ainda está longe da capital.
No momento de debate sobre as concessões e privatização de aeroportos, o desenho de uma estratégia de longo prazo se torna importante para o desenvolvimento do país, para a projeção de seu crescimento e, em especial para o setor de viagens e turismo. A malha aérea nacional pode ter condições de atender melhor as regiões distantes do centro de distribuição de São Paulo, por exemplo, melhorando horários de conexões para o norte e nordeste. As empresas estrangeiras poderiam trazer aviões maiores e mais modernos no médio prazo, desde que existam lugares e estrutura para atender a essa demanda, desde que as conexões tornem viáveis do ponto de vista econômico essas operações.
Trata-se de um debate complexo, que exige entender os diversos atores, ampliar a visão sobre o crescimento futuro e as possibilidades de administração dos aeroportos e decisões firmes que possam tornar o setor mais competitivo.
As respostas virão com a análise de amplas e eficazes possibilidades, e queremos que o setor de viagens e turismo tenha infra-estrutura para crescer e atender à atual e futura demanda. Destaco ainda, que até agosto do corrente ano, os desembarques nacionais já crescerem 21% em relação ao mesmo período de 2010, e os desembarques internacionais cresceram 18%, o que coloca nosso País com crescimento maior que a média mundial e em atraso nas condições objetivas de atender a esse crescimento. Ter infra-estrutura aeroportuária adequada, combinar preços justos e serviços públicos e privados de qualidade são fundamentais para que o turismo cresça, seja competitivo e alcance o patamar desejado de geração de emprego, entrada de divisas e valorização das riquezas culturais e naturais do Brasil. 
Pensar em 2014, 2016 ou 2020 é pouco. Estamos em fase de concessão de aeroportos e debatendo as alternativas de modelo para a estrutura e gestão aeroportuária do Brasil, e precisamos olhar para os dados que a OMT divulgou recentemente: as economias emergentes lideram o crescimento do turismo mundial e irão chegar a a 58% do mercado global em 2030. Serão 48 milhões de passageiros, em média, a mais por ano. A América do Sul deverá saltar dos atuais 24 milhões de viajantes para 58 milhões em 2030! 
O amanhã do turismo brasileiro já é hoje.
Jeanine Pires é empresária e ex-Presidente da EMBRATUR.

18 de outubro de 2011

Por falar em Congresso da ABAV...

Me lembro que há algum tempo, no período do Congresso da ABAV, comentei sobre as oportunidades que os agentes de viagens do Brasil podem ter com a vinda de visitantes estrangeiros. Fui buscar nas pesquisas, nas informações sobre o comportamento de viagens dentro do Brasil onde poderiam estar as oportunidades.
O Estudo da Demanda Internacional 2010 divulgado pela EMBRATUR traz novamente informações que mostram o baixo aproveitamento da permanência dos visitantes no Brasil para vender mais serviços e produtos turísticos.
Somente 19% dos estrangeiros que vieram ao Brasil compraram serviços avulsos de agência de viagens.
A maioria dos participantes de eventos internacionais também, não fica mais tempo antes ou depois das datas de realização oficial da programação no Brasil, e afirmam que gostariam de voltar para fazer viagem de lazer.
A reflexão: como podemos vender mais opções de passeios, cultura, serviços, eventos, e experiências para os visitantes quando eles já estão no Brasil ?

13 de outubro de 2011

O Brasil na visão dos turistas estrangeiros, o que mudou em 6 anos ?

Uma análise rápida do perfil dos estrangeiros que vieram ao Brasil em 2010 comparando com 2004, nos leva a algumas constatações das mudanças que ocorreram nos últimos 6 anos.
O Estudo da Demanda Internacional divulgado essa semana nos mostra que o Brasil continua a surpreender estrangeiros, que alguns atributos de nosso país passaram a ser mais motivadores para as viagens e que ainda temos muito a fazer para nos tornarmos mais competitivos, seja nos serviços privados seja na infra-estrutura pública.


OS GRANDES TEMAS

- a maioria dos visitantes ainda vem ao Brasil a lazer
- sol e praia ainda é o maior motivo da viagem, e ecoturismo e natureza se consolidam como atrativo do País
- diminui o número de pessoas que viajam com a família
- o Rio de Janeiro continua lindo e o primeiro destino de lazer, já Florianópolis é a grande novidade
- a internet passa a influenciar mais as visitas do que os comentários sobre o Brasil feito por amigos
- as agências de viagem no exterior possuem mais informações sobre o Brasil e ajudam como fonte de informação para a viagem
- os turistas de primeira viagem ainda são muitos e os que repetem a viagem também são muitos
- continuamos agradando muito, pois 96% de intenção de retorno e mais do que unanimidade é oportunidade sem fim
- aumenta o número de jovens estrangeiros que vem ao nosso País
- a satisfação com a a viagem ao Brasil é cada vez maior, superando expectativas
- melhorou um pouco na avaliação do visitante: a limpeza e a segurança
- continua igual depois desde 2004: serviços de taxi, transporte público, sinalização turística, restaurantes, hotéis, guias de turismo, informação turística, hospitalidade
- está um pouco pior nos últimos seis anos: telecomunicações e aeroportos
- ainda oferecemos poucos serviços aos visitantes, poucas informações e pouca venda quando eles já estão no Brasil

12 de outubro de 2011

2015: Economias emergentes passam destinos maduros

Os novos dados da OMT - Organização Mundial do Turismo com projeções do crescimento mundial do turismo até 2030 mostram que os destinos turísticos de mercados emergentes terão a maior fatia do mercado mundial em 4 anos.
Em 2030, seremos cerca de 1,8 bilhões de viajantes, a média de aumento do número de pessoas viajando pelo planeta será de 43 milhões de pessoas a mais por ano. A tendência observada é um crescimento mais modesto nos destinos chamados "tradicionais" ou "maduros" e um aumento acelerado nas economias emergentes com destaque para a Ásia.
A América Latina, que em 2011 já cresce em média 15% no primeiro semestre, três vezes a média mundial, deverá saltar dos atuais 24 milhões de visitantes para 58 milhões em 2030. Lembrando que crescem todas as motivações de viagens, cresce o transporte aéreo e as viagens entre regiões estarão crescendo de forma gradual e mais rápido que as viagens dentro da mesma região.
Por que temos que ficar atentos?
- já temos um cenário interno de crescimento
- já estamos crescendo quase três vezes a média mundial
- vamos receber mega eventos em 2014 e 2016 que nos darão ainda mais visibilidade
- precisamos melhorar nossa competitividade de forma rápida e eficaz
- precisamos de mais infra-estrutura de aeroportos
- precisamos de estudos e pesquisas que nos ajudem a entender essas mudanças e mazimizar as oportunidades

As coisas andam rápido, mudam rápido e precisamos ser eficazes nesse cenário.

10 de outubro de 2011

Embratur: BRASIL SUPERA A EXPECTATIVA DE TURISTAS ESTRANGEIROS

Veja os últimos dados da Embratur sobre a demanda turística internacional em 2010:





BRASIL SUPERA A EXPECTATIVA DE TURISTAS ESTRANGEIROS

Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo revela aumento de 18,4% no principal indicador de satisfação do estrangeiro

Estudo revela que viajar para o Brasil supera a expectativa de um em cada três estrangeiros. Pela primeira vez na série histórica do levantamento, o percentual dos entrevistados que dão a nota máxima para o Brasil atinge os 31,5%. É o que mostra o resultado da pesquisa Estudo da Demanda Internacional no Brasil, encomendada pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur, à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Mais de 300 pesquisadores percorreram por dez meses 15 aeroportos brasileiros e 12 fronteiras terrestres para coletar 39 mil entrevistas que caracterizam e identificam consumidores de turismo internacional no Brasil.

O número de estrangeiros que atribuíram ao turismo no Brasil o nível máximo de excelência cresceu 18,4%: passou de 26,6%, em 2009, para 31,5% em 2010. Para o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a conquista cria "novos 'garotos-propaganda' do Brasil no exterior, na medida em que as redes sociais são um termômetro das opiniões, interesses e escolhas dos viajantes, apontando, inclusive, tendências de comportamento e ganhando importância na hora de decidir qual será o próximo destino de viagem".

Segundo a pesquisa, a internet é a principal fonte de informações sobre turismo para 30,9% dos viajantes pesquisados. "Os principais itens para que a viagem do turista seja bem sucedida, como transporte e hospedagem são feitos pela internet", afirmou o presidente da Embratur, Flávio Dino. Para ele, devido à representatividade da internet, as novas mídias e as redes sociais tem sido o foco da promoção turística do Brasil no exterior. O boca-a-boca também continua sendo importante: 28,4% afirmaram consultar a opinião de parentes e amigos na hora de escolher para onde ir.

Para Flávio Dino, é interessante notar que o nível de satisfação do turista internacional com itens como segurança pública, foi bem avaliado e vem melhorando nos últimos anos. Em 2004 foi de 75% e em 2010, chegou a 82%. "Somos sim um destino de lazer, conhecido pelo sol e pelas praias, porém os próximos eventos esportivos irão nos fortalecer em outros aspectos junto ao turista internacional. Iremos qualificar mais ainda nossos pontos positivos e melhorar as avaliações que não obtiveram boas qualificações", destacou.


SEGMENTOS E DESTINOS
O mapeamento do MTur revelou a descentralização do turismo no Brasil, ampliando o leque de municípios beneficiados pelo setor. Enquanto expoentes do turismo no Brasil mantiveram suas posições, novos destinos subiram no ranking de destinos mais procurados para lazer. Parati (RJ) e Cairu (BA) apresentaram crescimento de 37% e 64%, respectivamente, na movimentação de turistas estrangeiros em comparação com 2004.

Lazer é o principal motivo de viagem para 46,1% dos entrevistados, enquanto para 23,3% a motivação está relacionada a negócios, eventos e convenções. Entre os que entram no país por transporte terrestre, 84,3% vêm para descansar e curtir o Brasil.

Por outro lado, a região Sul do país é a segunda mais visitada por turistas que chegam para fazer negócios e participar de eventos e convenções. Rio Grande do Sul e Paraná, depois do Rio de Janeiro e São Paulo, são os estados que mais recebem estrangeiros com essa motivação.

Quando consideradas apenas as viagens a lazer, os estados mais procurados são, nesta ordem, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Bahia. Pelo mesmo motivo, as cidades mais visitadas são: Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Florianópolis, São Paulo, Búzios e Salvador. Florianópolis apresentou o aumento mais significativo: a preferência pelo destino cresceu 55% de 2004 para 2010.

Mais da metade dos entrevistados (60,2%) disse que a tradicional combinação de sol e praia continua sendo a preferida na hora de fazer uma viagem de lazer. Natureza, ecoturismo e aventura é o principal motivo de viagem para 26,9% dos entrevistados, segmento que registrou crescimento de 7,6 pontos percentuais de 2005 para 2010.

PROCEDÊNCIA E GASTO MÉDIO
Cerca de 46% dos visitantes internacionais são sul-americanos, 31% são europeus e 15% vêm da América do Norte. Os três continentes respondem, juntos, por 70% do receptivo internacional do Brasil. Apenas dois países - Argentina e Estados Unidos - são responsáveis por 40% do receptivo brasileiro.

Os europeus gastam, em média, US$ 1.614,00 – três vezes mais que os sul-americanos em viagem ao Brasil. O tempo de permanência dos europeus também é 2,5 vezes maior que o tempo de estadia dos sul-americanos – 24,3 dias contra 10,3 dias. Os norte-americanos gastam US$ 1.382,00 e ficam no país por, em média, 19,5 dias.

O gasto diário de visitantes que vêm para o turismo de lazer é de US$ 70,53. Entre os viajantes de negócios e eventos, o gasto sobre para US$ 119,38 ao dia.

A permanência média em viagens de lazer é de 12 dias. No segmento de negócios, o tempo de viagem é de 12,7 dias.

MÉTODO E LOCAIS PESQUISADOS
Os entrevistados, residentes no exterior em viagem ao Brasil, foram abordados em salas de embarque de aeroportos internacionais e postos da Polícia Federal em saídas por fronteiras terrestres, durante os períodos considerados de alta, média, baixa e média-baixa estação de turismo no Brasil.

As entrevistas foram realizadas nos aeroportos de Manaus (AM), Belém (PA), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE), Maceió (AL), Salvador (BA), Porto Seguro (BA), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), que representam 99% do fluxo internacional aéreo. A equipe da FIPE também aplicou questionários em postos de fronteiras terrestres que representam cerca de 90% do fluxo internacional terrestre no país: Chuí, Jaguarão, Santana do Livramento, Uruguaiana e São Borja, no Rio Grande do Sul; Dionísio Cerqueira (SC); Foz do Iguaçu (PR); Ponta Porã e Corumbá (MS); Epitaciolândia (AC) e Pacaraima (RR).

Além de quantificar o movimento de turistas no país, detalhar o perfil socioeconômico do visitante e apresentar seus motivos e motivações de viagem, o estudo confirma quais são meios de transporte e hospedagem utilizados e o grau de fidelização ao destino Brasil. Também revela a avaliação dos atrativos e infraestrutura turística nacionais, serviços adquiridos pela internet e por meio de agência de viagem, entre outras informações que permitem ampliar o conhecimento sobre a dinâmica e a evolução do turismo internacional no Brasil.

O resultado subsidia a formulação de políticas públicas, a definição de estratégias de promoção turística do país no exterior e norteia decisões empresariais do setor. A base de dados do Estudo da Demanda Internacional no Brasil foi coletada de janeiro a outubro de 2010. A margem de erro média é de 5%. A série histórica foi iniciada em 2004.

OUTROS DADOS
·              96% dos visitantes manifestaram o desejo de voltar ao Brasil.
·              O interesse por campings ou albergues aumentou de 1,6% em 2004 para 4,3% em 2010.
·              A maioria dos turistas em visita ao Brasil (65,4%) não utiliza serviços de agências de viagem. Pacotes são importantes nas viagens de lazer (30,7%). Serviços avulsos são mais utilizados em viagens de negócios (29,1%).
·              26% das consultas à internet sobre transportes turísticos são concretizadas em compras. Entre os que pesquisam hospedagem, 7% efetuam a compra online.
·              Os itens de infraestrutura mais bem avaliados, na opinião dos estrangeiros, são: hospitalidade (98%), gastronomia (96%), restaurantes (95%) e hotéis (94%). Guias de turismo, táxis e diversão também obtiveram boas notas. As piores avaliações são para preços (apenas 60% consideraram positivos), rodovias (66,4%), telefonia e internet (73,8%) e sinalização (76,5%).
·              Janeiro, fevereiro e dezembro são os meses de alta estação também para o turismo internacional. Nesse período, as viagens de lazer predominam.



Assessoria de Comunicação da EMBRATUR


7 de outubro de 2011

Com que mala eu vou?

O tamanho da mala na hora de sair de casa deve ser pensado de forma a tornar sua vida mais fácil seja qual for o tipo de viagem.
Sempre fazer uma lista dos itens necessários para o tipo de viagem, procurando combinar roupas e sapatos e acessórios que podem dar um toque especial para um jantar ou evento especial. Roupas leves, que não amassem muito ( a maioria dos hotéis no mundo tem ferro e secador de cabelo ), itens de higiene pessoal em frascos pequenos, que também tornam a mala mais leve.
Lembrar também de tirar aquelas coisa da mala que "se eu precisar"... Se realmente precisar você pode comprar no local.
Minhas dicas ainda levam em conta roupas e sapatos confortáveis; algum remédio que você terá dificuldade de adquirir se estiver no exterior; no máximo um livro; um ipod; um alimento fácil de carregar para o caso de um atraso ou horários descontrolados.
E mais, não se estresse com esse negócio de fazer a mala. Simples, prática e confortável deve ser a forma de carregar a mala e os itens que você carrega dentro dela. O ideal é se focar em curtir o passeio ou se concentrar no trabalho que terá pela frente.

3 de outubro de 2011

O turismo e os esportes

O turismo mundial deve crescer em média 4 a 5% em 2011. O desempenho da primeira metade do ano trouxe grande destaque para a América do Sul, que cresceu 15%.
Segundo a OMT - Organização Mundial do Turismo, esse crescimento é um indicador do crescimento futuro do continente, liderado pelo Brasil, devido à realização dos eventos esportivos. Durante o mês de novembro, em Londres, será realizada a WTM - World Travel Market, um evento dedicado aos negócios de turismo onde uma extensa agenda de debates inclui o tema do turismo esportivo.
Lições das experiências da África do Sul, Barcelona e Sidney estarão sendo compartilhadas com as expectativas de Londres para 2012. E nós estaremos lá vendo, ouvindo e aprendendo.
Veja abaixo o quadro que indica as tendências de crescimento do turismo mundial até 2020:

UNWTO Int Tourist Arrival Forecast
Fonte: OMT - Organização Mundial de Turismo

2 de outubro de 2011

Mercado de Belem entre os 10 do mundo

Matéria publicada pela National Geographic Traveler coloca o mercado público de Belém do Pará entre os 10 mais "bagunçados e caóticos ou organizados e refinados" mercados de rua com comida local fresca e barata e um ambiente cultural único.
Dividindo o lugar com o Union Square Greenmarket de Nova Iorque, o Mercado Central de Santiago do Chile, entre ontros;  o Mercado Ver-o-Peso de Belém é descrito por ter uma atmosfera irresistível, mesmo barulhento e caótico ( como todos os mercados !). O prédio neo-gótico importado da Inglaterra em 1899, onde os pescadores do Amazonas deixam sua pesca tem ainda uma variedade de frutas frescas e comidas quentes. A sugestão é visitar logo cedo, quando a pesca chega fresquinha.


Explorar esses diferenciais são a fórmula para compartilhar com visitantes e a comunidade local as riquezas culturais e a vida do dia a dia. Esse é o lugar onde os visitantes querem estar.

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