28 de dezembro de 2011

Os posts mais lidos de 2011

Seguem abaixo os cinco posts mais lidos em 2011 na preferência dos seguidores e leitores. Os links estão abaixo para conferir.
Qual o post que você mais gostou ?

1. Não é dinheiro, estúpido - Nizan Guanaes http://jeaninepires.blogspot.com/2011/02/nao-e-dinheiro-estupido-nizan-guanaes.html

2. Plano Aquarela 202o http://jeaninepires.blogspot.com/2011/01/plano-aquarela-2020-seus-principais.html

3. Turismo  e Talentos para a Década http://jeaninepires.blogspot.com/2011/04/turismo-e-talentos-para-decada.html

4. E a Indústria de Eventos em 2020 ? http://jeaninepires.blogspot.com/2011/07/e-industria-de-eventos-em-2020.html

5. A Marca Brasil http://jeaninepires.blogspot.com/2011/02/marca-brasil-texto-2.html

Aumenta gasto dos portugueses no Brasil - PRESSTUR


Portugueses aumentam gasto turístico no Brasil
em 10,1% no mês de Outubro
Presstur 28-12-2011 (16h29)
O Brasil foi um dos destinos onde os portugueses mais aumentaram a despesa em viagens e turismo em Outubro, de acordo com dados do Banco de Portugal recolhidos pelo PressTUR, segundo os quais neste mês a despesa turística dos portugueses no Brasil aumentou 10,1% e atingiu 6,2% do total de gastos dos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro.
Outubro, porém, não é exemplo do andamento do ano, pois nos dez meses desde o início de 2011, verifica-se um decréscimo de 8,3% na despesa dos portugueses em viagens e turismo no Brasil face a um ligeiro aumento em 0,7% do gasto total em viagens e turismo no estrangeiro.
No entanto, como se pode ver pelos mesmos dados, essa queda centrou-se no segundo trimestre do ano, durante o qual houve uma forte valorização do real e em Portugal viveu-se a crise da queda do Governo de José Sócrates e a convocação de eleições antecipadas.
O segundo trimestre saldou-se assim numa queda em 27,5% da despesa dos portugueses em viagens e turismo no Brasil, quando no primeiro trimestre até tinha havido um aumento ligeiro, em 3,9%, e no terceiro houve uma queda ligeira, em 1,4%.
Os dados do Banco de Portugal mostram que o Brasil se tem mantido nos últimos anos como o principal destino de longo curso em despesa turística dos portugueses, tendo representado 6,2% da despesa total do ano de 2010, com 182,66 milhões de euros, não só mais 18% ou mais 27,8 milhões de euros que em 2009 (ano da crise económico-financeira mundial), como também mais 6,2% ou mais 10,7 milhões que em 2008.
No primeiro trimestre deste ano essa tendência manteve-se, com um aumento do gasto dos portugueses no Brasil em 1,6 milhões de euros, para 43,7 milhões, o que equivaleu a 6,2% do total de gastos turísticos dos portugueses neste período.
A média do ano (Janeiro a Outubro), porém, está em 5,5%, menos 0,5 pontos que no período homólogo de 2010, pela evolução verificada no segundo trimestre, em que houve uma queda da despesa turística dos portugueses no Brasil em 14,9 milhões, para 39,3 milhões, e a “fatia” do destino baixou para 4,9%.
No terceiro trimestre, com uma quase estagnação (-1,4% ou menos 0,56 milhões, para 39,5 milhões), o Brasil recuperou relativamente ao trimestre anterior, tendo sido o receptor de 5,1% dos gastos turísticos dos portugueses.
Outubro voltou a ser um mês de recuperação, mas sem evitar que o Brasil no conjunto dos dez meses desde o início de 2011 tenha uma quota menor do gasto turístico dos portugueses.
Neste período, o gasto total dos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro está em 2.511,4 milhões de euros, +0,7% ou mais 17,6 milhões que há um ano, e a despesa no Brasil está em 137,5 milhões, menos 8,3% ou menos 12,4 milhões que há um ano, pelo que a sua quota tem um decréscimo de 0,5 pontos, para 5,5%.
Os dados do Banco de Portugal mostram que uma evolução semelhante verifica-se com os Estados Unidos, que também tem uma queda de 0,5 pontos da quota da despesa turística dos portugueses, para 4,8%.
Os portugueses despenderam nos Estados Unidos de Janeiro a Outubro o montante de 119,86 milhões de euros, menos 9,5% ou menos 12,5 milhões que há um ano, com quedas de 5% no primeiro trimestre, 20,2% no segundo, 3,1% no terceiro e 4,9% no mês de Outubro. 

26 de dezembro de 2011

Veja as fotos mais recentes dos Jogos Londres 2012

Jogos Olímpicos e seus pictogramas


Os Jogos Olímpicos, em suas edições através dos tempos têm desafios de criar pictogramas que representem as diferentes modalidades olímpicas.

Encontrei esse interessante vídeo do New York Times fazendo um histórico e uma análise desses pictogrmas ao longo das edições olímpicas.


23 de dezembro de 2011

Turismo é setor que bate recorde de arrecadação no Brasil - (Áudio)

Amigos, confiram a entrevista que dei à radio CBN nacional sobre o recorde de gastos dos estrangeiros no Brasil.

 

20 de dezembro de 2011

5,4 milhões e 6,7 bilhões: Turismo em 2011



Com esses números, 5,4 milhões de visitantes estrangeiros e 6,7 bilhões de dólares em entrada de divisas o Brasil deve fechar o ano do turismo receptivo em 2011.

    Ambos são recordes históricos, mostrando o crescimento do turismo Brasileiro no cenário internacional conforme as estimativas da OMT - Organização Mundial de Turismo. O Brasil lidera o crescimento da América Latina também na geração de empregos diretos e indiretos, onde o país ocupa o quinta lugar no ranking mundial.
    O cenário é de comemoração pelos resultados alcançados, fruto de uma nova realidade do setor no cenário local e nacional e dos resultados gerais da economia nacional; esses últimos condição indispensável para o desenvolvimento do turismo. Para 2012, o setor de viagens e turismo deve continuar crescendo, possivelmente a ritmo um pouco menor devido ao cenário internacional.
   Bons resultados do mercado doméstico e internacional também servem para uma reflexão sobre a qualidade de produtos e destinos. Servem para reunir mais esforços no sentido de tornar o Brasil um país mais competitivo e competente no turismo.

19 de dezembro de 2011

EMBRATUR comemora 5,4 milhões de estrangeiros


RUMO AOS 10 MILHÕES - MOMENTO HISTÓRICO PARA O TURISMO BRASILEIROS
Pela primeira vez é registrada a entrada de 5,4 milhões de turistas estrangeiros em apenas um ano no Brasil

Hoje o Brasil comemora um novo recorde no turismo internacional. Serão mais de 5,4 milhões de turistas estrangeiros no país somente em 2011, um número inédito que consolida o bom momento do turismo no Brasil. Além de ser um recorde, essa marca atingiu a meta prevista para 2011 e indica que, se o ritmo de entrada no for mantido, o Brasil estará, em breve, em um novo patamar no cenário internacional.

“O Brasil está no centro das atenções de todo o mundo, a Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos nos trouxeram uma grande visibilidade, que contribui para que as políticas de promoção fossem mais efetivas”, afirmou Flávio Dino, presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). Para ele, o cenário irá evoluir e consolidar o país como um dos grandes receptores de turistas do mundo. “Foi o melhor ano para o turismo em nossa história, crescemos acima da média mundial e consolidamos uma posição expressiva em nossa economia. Estamos evoluindo. Essa marca é prova concreta desse avanço e vai auxiliar a encurtar o caminho para chegarmos à meta de 10 milhões”.

Para celebrar junto aos principais atores desse momento, os turistas internacionais, a Embratur fez uma recepção especial hoje (19), no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ). O grupo de turistas que desembarcou pela manhã, em um voo vindo de Atlanta, pode presenciar um show de bailarinos brasileiros e uma performance de cantores, como Fernandinho Beat Box, que faz sons semelhantes a instrumentos musicais com a boca.

Também houve distribuição de lembranças com as cores e a Marca Brasil. O casal Cherie e Robert George, da Georgia (EUA), selecionados para representar a marca 5,4 milhões, ficaram impressionados com a recepção. “Estou muito honrada em participar desse recorde”, disse Cherie. Já Robert não acreditava que sua primeira visita ao Brasil seria tão importante. “É serio isso? Essa festa é para nós?”, indagou Robert.

O casal símbolo desse momento veio para visitar o Rio de Janeiro e Salvador, dois conhecidos destinos de Sol e Praia, segmento que mais atrai visitantes internacionais ao Brasil. “Quero conhecer Copacabana”, disse Cherie, confirmando as estatísticas com um boné do Brasil na cabeça. Ela também lembrou de outro atrativo que deseja conhecer: “o Cristo”, disse com sotaque americano. Antes de saírem do aeroporto, Robert agradeceu a festa e disse que estava muito empolgado com a chegada ao país.

Robert e Cherie são personagens dessa festa, que também é de todos os brasileiros, e integram o grupo de turistas norte-americanos, os segundos da lista do ranking de entrada de turistas no Brasil. Só em 2010, foram mais de 620 mil visitando nosso país e com certeza há vários outros no total de 5,4 milhões que comemoramos hoje.

Segundo Dino, esses indicadores favoráveis derivam do notável esforço dos empresários e profissionais do turismo, associado aos programas dos governos federal, estaduais e municipais, que vêm investindo crescentemente em infraestrutura e promoção turística. ”Obviamente, essas ações seriam inócuas se o nosso país não estivesse navegando nas águas turbulentas da crise mundial com alta visibilidade e grande peso político”, ressaltou.

“É hora de superar os entraves e caminhar com firmeza para a marca dos 10 milhões de turistas estrangeiros, pautando o tema da competitividade de nossos destinos e produtos turísticos como uma questão nacional”, afirma o presidente da presidente da Embratur. “Qualidade e preço são debates fundamentais”.



Assessoria de Comunicação da Embratur
(61) 2023-8517 / (61) 2023-8569
19/12/2011

15 de dezembro de 2011

Por dentro de Londres 2012 - Ingressos


Os Jogos Olímpicos Londres 2012 terão 6,6 milhões de ingressos à venda. Desde março as entradas para assistir às competições estão à venda com preços de variam de 20 até 2.012 libras ( algo entre 54 e 5.400 reais ).
Até agora os ingressos já renderam cerca de 527  milhões de            libras ( 1,5 milhões de reais ) e outras 130 milhões de libras devem ainda ser arrecadas com a venda dos ingressos disponíveis.



O Diretor Executivo de Londres 2012, Paul Deighton disse que cerca de 25% do orçamento dos jogos deverá ser pago com as vendas de ingressos.

No Brasil, os Jogos Rio 2016 terão 6 milhões de ingressos à venda, ao preço médio de 36 dólares, e existirão valores que variam de 10, 20 ou 30 dólares, dependendo das competições ou do local para assistir às competições.

FALTAM 1.695 dias para os Jogos Rio 2016

14 de dezembro de 2011

Anúncios sem autorização

Amigos seguidores, informo que os anúncios publicados no blog Jeanine Pires não foram autorizados e já foram devidamente excluídos. Tenho como princípio manter o conteúdo de opiniões, informações e troca de idéias, sem objetivos comerciais.
Peço desculpas pelo incômodo.

Jeanine Pires

BRICS e expansão econômica

Os Ministros do Comércio dos BRICS se reuniram hoje (14/12/11) em Genebra e manifestam importante trabalho de cooperação.

Dizem no documento que:


"Reconhecemos o grande potencial de crescimento tanto dos fluxos de comércio entre os países em desenvolvimento como da cooperação em investimentos nas próximas décadas. Acreditamos que os países do BRICS devam desempenhar um papel de liderança na cooperação Sul-Sul. Diante disso, comprometemo-nos a expandir ainda mais os laços econômicos, comerciais e de investimentos entre os nossos países. A expansão e o aprofundamento da cooperação econômica entre os países do BRICS podem não só atender aos nossos interesses comuns como também ajudar a promover o crescimento da economia global. Concordamos que as medidas para fortalecer a cooperação econômica e comercial entre nossos países devem ser adotadas de maneira crescente, proativa e pragmática."


Para ler a Declaração na íntegra acesse: Declaração Ministros do Comércio dos BRICS sobre cooperação

Feiras de Turismo: ir ou não ir ?


Uma decisão importante para empresas e órgãos de turismo: ir às feiras de turismo.
A resposta pode estar em outras perguntas. Quais os objetivos em participar de uma feira? Que tipo de público estará presente? Qual o custo benefício ? O que o evento oferece como diferencial ?
Essa reflexão é importante no cenário de grandes mudanças dos fluxos turísticos mundiais e, sobretudo quando as ferramentas de promoção e comunicação encontram outros meios de relacionamento com agentes de viagens, clientes e imprensa. Também para quem organiza tais eventos, temas como renovação, inovação, tecnologia são importantes para reter expositores e atrair clientes. Talvez a certeza é que nossa indústria não quer mais do mesmo.
A Atout France, agência  turística oficial da França anunciou que em 2012 não irá mais participar da FITUR em Madri nem da BIT em Milão. Suas razões são explicadas pelo diretor Christian Mantei, argumentando que os custos de participação aumentam, o público presente diminuiu e que o perfil do evento já não atende mais às necessidades dos empresários do setor. De acordo com ele, outras formas de comercialização trazem retorno mais eficaz. A agência continua  a participar de outras feiras como a WTM de Londres e a ITB de Berlim.
Todos de olho no retorno de seus investimentos e no diferencial que as feiras de turismo estão oferecendo a seus expositores e compradores. 
De qualquer forma, para um país, estar ausente de alguns eventos pode ser ruim para sua rede de relacionamentos, para empresas ou órgãos de turismo estaduais e municipais vale uma análise mais detalhada.
Minha experiência durante 8 anos de organização e participação nas feiras em diversos países, também leva refletir sobre os pontos mencionados acima, tais como:
- ter muito claro os objetivos e forma de participação;
- analisar  o custo-benefício dessa e outras ferramentas de comunicação e relacionamento;
- organizar uma agenda prévia para otimizar contatos e focar nos objetivos traçados;
- agrupar e executar diversas ferramentas como reuniões, agenda de imprensa, participação em seminários, dentre outras;
- e muito importante: manter a rede de relacionamentos durante todo o ano e, não somente no momento da feira.

11 de dezembro de 2011

Barcelona, Vancouver e África do Sul

A experiência de outros países na realização dos mega-eventos esportivos é uma oportunidade para acompanhar as grandes mudanças ocorridas no turismo. Copa do Mundo e Jogos Olímpicos são eventos bastante diferentes, que trazem oportunidades diferentes e ao mesmo tempo grandes benefícios para o setor de viagens.
Impossível trazer todas as informações, para isso é necessário ler e estudar os diversos estudos existentes sobre essas experiências. Uma visão panorâmica sobre Barcelona, Vancouver e África do Sul trazem alguns temas para reflexão do Brasil.
Vale ressaltar que estaremos realizando os dois eventos num curto espaço de tempo, portanto, nossos desafios e nossas oportunidades são igualmente potencializadas.
Qual é o legado para o turismo afinal ?

Barcelona: o grande legado é a re-urbanização da cidade e a completa mudança de percepção como destino turístico. Depois muitos anos, é visível a conquista do turismo espanhol adquirido com as transformações iniciadas com os Jogos Olímpicos.

Vancouver: o legado para o turismo é visível com a grande projeção de mídia que ocorreu a mais de uma ano. O aumento do número de visitantes, um maior conhecimento dos produtos e destinos turísticos e o orgulho de ser canadense, grande acontecimento para a população. Vale lembrar que o novo centro de convenções construído para a abrigar a imprensa nos Jogos de Inverno de 2010 é hoje um equipamento que mantém fluxos de visitantes e que passa por um trabalho permanente de promoção e captação de eventos.

África do Sul: a realidade mais perto da nossa. O legado, ainda em construção, está em novos equipamentos turísticos, infra-estrutura, e imagem do País. Vencer o desafio de realizar o evento, mostrar para o mundo a diversidade cultural e o turismo. Apenas se começa a colher os resultados pós-evento.

30 de novembro de 2011

Por dentro de Londres 2012

Com o intuito de conhecer melhor as experiências de outros países na realização de Jogos Olímpicos e as implicações para o turismo, trago um pouco mais sobre o que está programado na agenda do Reino Unido.


A TOCHA OLÍMPICA


Um dos ápices para a cidade e país que recebe os Jogos, o revezamento da tocha olímpica marca um momento importante na programação oficial do evento. Tem o objetivo de expressar os ideais olímpicos de paz, amizade e união por meio do esporte e da chama olímpica. A mobilização nacional em torno do revezamento tem grande impacto na população o país que sedia os jogos.
No caso do Canadá, nos Jogos de Inverno de 2010, o sentimento de união e orgulho nacional representou um legado para a nação, sua diversidade e a união de seu povo.
Para os Jogos Londres 2012, o roteiro anunciado para o período de 19 de Maio a 27 de Julho de 2012 terá um roteiro de celebração da cultura local, paisagens deslumbrantes e envolverá as áreas urbanas de cerca de 1.000 cidades, vilas e povoados.
Serão cerca de 8.000 paradas com o envolvimento de 95% da população do território.
A cobertura de imprensa, as celebrações locais e a presença da população serão divulgadas pelo mundo, contribuindo para um maior conhecimento de todos os recantos e valores do país e seu povo.
Um mapa interativo permite conhecer o roteiro, a agenda, os eventos e leva as pessoas a buscar o lugar mais próximo à sua moradia para acompanhar a tocha.
Veja o vídeo animado sobre o revezamento da tocha, muito bom !  http://www.london2012.com/videos/2011/olympic-torch-relay-route-animation.php

22 de novembro de 2011

Dados do turismo brasileiro: outubro 2011

Uma breve análise sobre os últimos dados sobre o turismo brasileiro até Outubro de 2011:
Os desembarques em vôos nacionais cresceram 7,3% no mês de Outubro/2011 em relação ao mesmo mês do ano passado, já o acumulado no ano mostra um crescimento de 17,4% das viagens de avião dentro do país de Janeiro a Outubro. Quando se trata das chegadas internacionais, o mês de Outubro registrou um aumento de 10% e o acumulado de Janeiro a Outubro de 15,3%.
Um dado surpreendente é o dos gastos dos brasileiros no exterior, que estagnou em Outubro, +0,7% ( mesmo com um crescimento acumulado no ano de quase 35%), ao contrário do gasto dos estrangeiros no Brasil que apresentou um aumento de 21% em Outubro com um acumulado desde Janeiro de 16%.

19 de novembro de 2011

Eventos esportivos e eventos

Essa semana, dia 22/11, teremos um evento na FECOMÉRCIO/SP para conhecer melhor as oportunidades que os grandes eventos esportivos trazem para o setor de viagens e turismo, em especial para o segmento de eventos.
Vamos ter um foco maior na Copa do Mundo FIFA 2014, conhecer sua organização, funcionamento, e debater as possibilidades de negócios além da realização direta do evento. Vamos ver como cada etapa do mundial acontece, os diferentes clientes que passarão pelo país, compreender o comportamento de torcedores, equipes e da imprensa. Além disso, o que pode acontecer em termos de eventos paralelos, entretenimento, roteiros integrados e viagens entre intervalos de jogos e mesmo depois de cada etapa do campeonato.
Antes e depois dos grandes eventos, outros tantos eventos irão acontecer no Brasil. A grande exposição de imagem e a aproximação das datas de realização da Copa e dos Jogos Olímpicos trarão não somente outros eventos esportivos, mas eventos de diversas modalidades.
Conhecer experiências de outros países, entender melhor como será a experiência brasileira e olhar além dos eventos é também um desafio que acompanha realizar esses mega acontecimentos com profissionalismo e uma ampla visão das possibilidades de negócios.
Se quiser saber mais e inscrever-se: http://www.fecomercio.com.br/?option=com_eventos&view=interna&Itemid=11&id=4562 

14 de novembro de 2011

Da Rocinha para o mundo


A ação das forças de segurança na retomada da Favela da Rocinha no Rio teve grande repercussão na imprensa internacional.
O tema da segurança sempre foi o mais difícil quando se trata de promover ou falar do Brasil no cenário internacional. Durante muitos anos, eram poucos os argumentos ou informações que podiam ser dadas sobre o assunto, agora existem fatos objetivos e que podem trazer benefícios reais à população carioca e à percepção que o mundo tem de nosso país.
A imprensa mundial, com especial destaque para a América do Sul, Europa e Estados Unidos deu grande destaque à ocupação da Rocinha, mostrando que a retomada trará melhores condições de vida às comunidades e também dando grande destaque aos Jogos Rio 2016 e ao Mundial de Futebol de 2014.
Para se ter uma idéia de quanto esses fatos são importantes para a imagem do país, o assunto foi capa do The New York Times e manchete em jornais como o The Independent e Le Monde. A CNN e a BBC também exibiram imagens de como funcionou a operação.
Nesse momento, é importante repercutir os resultados da operação, mostrar as mudanças realizadas em outras áreas da cidade e como um tema tão importante para os brasileiros e para a imagem do Brasil apresenta mudanças profundas.
Esses fatos são muito importantes para o turismo brasileiro, irão contribuir para melhorar a percepção mundial e terão sempre mais repercussão na medida que os grandes eventos esportivos se aproximam. Aqui está a prova de que eventos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos são oportunidades para mostrar mais sobre o Brasil ao mundo.

11 de novembro de 2011

Marca 'Brasil' sobe dez posições em ranking de consultoria - BBC Brasil 11/11/11


O Brasil subiu dez posições em um ranking elaborado por uma consultoria que avalia a força da "marca" de cada país no exterior. O ranking Country Brand Index (CBI), da consultoria em marcas FutureBrand, busca avaliar como cada país é visto por pessoas no exterior. O estudo leva em consideração as percepções em 113 países.
No ranking de 2011, divulgado nesta sexta-feira (11), o Brasil ocupa a 31ª posição em uma lista de 113 nações. Entre os 50 países do topo da lista, o Brasil foi o que mais cresceu no ranking. Na América Latina, o Brasil fica atrás apenas da Costa Rica, que está em 24º lugar. No ranking anterior, de 2009, o Brasil ocupava a 41ª posição.
Os fatores levados em consideração no estudo são qualidade de vida, a facilidade de se fazer negócios, turismo e cultura. Além disso, um dos indicadores – chamado de "valores" – avalia a percepção que estrangeiros têm sobre cada país nos quesitos liberdade política, tolerância, sistema jurídico, liberdade de expressão e consciência ambiental.

"Estrela ascendente"

De acordo com a FutureBrand, a percepção dos estrangeiros sobre o Brasil melhorou em relação a consciência ambiental, qualidade de vida e facilidade de se fazer negócios.
Na parte do estudo sobre turismo, o Brasil ficou em segundo lugar em uma lista das melhores praias (atrás da Austrália) e terceiro lugar no ranking de vida noturna (atrás de Estados Unidos e Grã-Bretanha), segundo a opinião dos estrangeiros.
O estudo também destaca a posição do Brasil entre outros países emergentes. "A Índia [em 29º lugar] lidera os Brics em percepção geral da marca do país, mas o Brasil é a estrela em ascensão do grupo", afirma o relatório da FutureBrand. "Depois de garantir a Copa do Mundo Fifa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a posição do país no ranking geral saltou dez posições, tornando o Brasil uma estrela ascendente no índice geral."
"Crescimento forte e altos juros tornaram o Brasil atraente a investidores, com grandes fluxos de capital tendo contribuído para uma rápida valorização do real. Ao contrário da China, o Brasil conseguiu também melhorar em outras dimensões do ranking, como turismo, com uma subida de 30 posições neste ano."
As dez "marcas" mais fortes, segundo o ranking da FutureBrand, são, na ordem, Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Japão, Austrália, Estados Unidos, Suécia, Finlândia, França e Itália.
Os pesquisadores ouviram 3.500 viajantes - entre turistas e empresários - e receberam informações de 102 especialistas e 14 pesquisas de mercado. A maior parte da pesquisa foi realizada em julho deste ano.
A consultoria FutureBrand é parte do McCann Worldgroup, que possui agências de publicidade em diversas partes do mundo.

Fonte: BBC Brasil

9 de novembro de 2011

Mais sobre turismo na feira de Londres (áudio)

Quer saber um pouco sobre o que está acontecendo na feira de turismo WTM em Londres?

Clique aqui e ouça o podcast

8 de novembro de 2011

BRICs falam de turismo

Amanhã, durante a programação de eventos da WTM 2011 - World Travel Market, estarei participando do painel sobre os BRICS.
O debate será em torno do crescimento econômico dos países emergentes, o impacto do turismo no PIB dos países, as previsões de modernização da infraestrutura e dos serviços turísticos e as áreas estratégicas para o desenvolvimento do turismo.

Veja quem participa

APRESENTADOR: Stephen Sackur, apresentador da BBC World News
PALESTRANTES:
- Subodh Kant Sahay, Ministro do Turismo da India
- Jeanine Pires, Diretora da PIRES & Associates, Presidente do Conselho de Turismo da FECOMERCIO in São Paulo, ex-Presidente EMBRATUR
- Sergey Stanovkin, Diretor, Dars Consulting, Moscou
- Marthinus van Schalkwyk, Ministro do Turismo da África do Sul
- Adam Wu, CEO, China Business Network

7 de novembro de 2011

Indústria do turismo mundial está em Londres

A WTM - World Travel Market começa hoje em Londres. Concordo que é um dos eventos, se não, o evento mais importante de turismo. Uma combinação de exposição, reuniões de negócios, painéis e seminários e outras atividades focadas no profissionalismo e negócios.

Mais do que uma feira, a WTM conseguiu sob a liderança de sua CEO Fiona Jeffery, transformar-se com criatividade e eficiência. Cerca de 189 países estão presentes, compradores convidados e lideranças que participam de eventos e debates sobre novas tecnologias, distribuição, tendências de mercados emissores e, especialmente esse ano, alguns painéis sobre mercados emergentes e sobre impacto dos Jogos Olímpicos no turismo.

Estaremos acompanhando alguns debates e participando da sessão dos BRICs, junto com a Índia, China, Rússia e África do Sul. Esse painel trará um perfil do crescimento desses países, o impacto do setor de viagens e turismo do PIB, as transformações de infraestrutura e transportes e ainda tratará sobre as áreas estratégicas de crescimento do turismo. Mais novidades sobre esse painel na quarta-feira à tarde.

Se você quiser saber mais sobre a WTM veja o em   www.wtmlondon.com

28 de outubro de 2011

Chegadas, saídas e gastos no turismo

Ouça os comentários sobre o crescimento do número de viajantes de e para o Brasil e o comportamento de gastos nas viagens de brasileiros lá fora e de estrangeiros aqui em nosso país.

Clique aqui para escutar o áudio

25 de outubro de 2011

Quantos e quanto ?

Os recentes dados sobre desembarques de passageiros no Brasil e gastos de turistas no mês de Setembro mostram o impacto das alterações do câmbio.
Os estrangeiros gastaram no Brasil no mês de Setembro US$ 521 milhões ( + 14,61% ), já os brasileiros gastaram US$ 1.776 milhões ( + 12,43% ). No acumulado do ano, o crescimento é de 15,55% para o gasto dos estrangeiros por aqui e de 40% do gasto dos brasileiros pelo mundo. Foi o primeiro mês do ano de 2011 que, percentualmente, os gastos dos brasileiros foi menor que o dos estrangeiros. A conta corrente do turismo ainda é deficitária em US$ 11 bilhões mesmo com o turismo sendo o 5o. item de nossa pauta de exportações.
E o que me continua a me surpreender são os desembarques, no doméstico, crescemos 10,78% em Setembro, somando 58.823.769 de pessoas viajando dentro do Brasil ( brasileiros e estrangeiros ). Já no internacional, chegaram até Setembro 6,7 milhões de pessoas ( brasileiros e estrangeiros ), com um crescimento em Setembro de 11,57%.
Vamos continuar acompanhando.

23 de outubro de 2011

As +++ do evento turismo da semana

Para a indústria de viagens e turismo, a semana que passou foi marcada pela realização do Congresso e Feira da ABAV no Rio de Janeiro. Um evento sempre marcado pelo reforço do relacionamento entre os diversos agentes de mercado, lançamento de novidades, anúncios importantes da indústria e a busca de mais conhecimento sobre o setor.
Pra mim, os temas que chamaram a atenção:
1. mudança no formato da abertura, que foi mais dinâmica e menos longa;
2. nova proposta de palestras, seminários e curtas apresentações que contribuem com uma visão mais estratégica e de detalhes sobre a indústria e o mercado;
3. destinos querendo expor mais perto dos atores privados;
4. destinos e empresas lançando estratégias novas, marcas, novos posicionamentos e estratégias;
5. quase que nenhuma notícia na grande imprensa: perdemos a oportunidade de falar da importância econômica do setor
6. praticamente nenhuma notícia na imprensa de turismo internacional, mais oportunidades perdidas para um mercado emergente importante
6. ainda mais destinos internacionais interessados no mercado brasileiro

20 de outubro de 2011

Quantos virão de avião ?

VIAGENS E TURISMO: Oportunidades da Década
A globalização da economia também impactou as viagens, encurtou distâncias e fez do turismo uma das atividades mais dinâmicas do mundo. Além da movimentação econômica, o turismo ganha importância cada vez maior para a geração de empregos, diminuição da pobreza, inclusão social, valorização da cultura local e preservação ambiental.
O setor demonstra crescimento surpreendente, grande capacidade de recuperação em períodos de crise e perspectivas de avanço para as próximas décadas. As receitas cambiais geradas pelo turismo saltaram de US$ 445 bilhões (1999) para US$ 919 bilhões (2010), segundo dados da OMT - Organização Mundial do Turismo.
O fluxo internacional de turistas no mundo chegou a 935 milhões em 2010 - um crescimento de 49% em relação ao registrado em 1999 ( 625 milhões) . A expectativa, segundo a OMT, é de que esse número alcance cerca de 1,6 bilhões em 2020. Nos seis primeiros meses de 2011, mesmo com a crise que atinge boa parte do planeta,  o número de viagens cresceu, em média, 4 a 5% no mundo;  na América Latina, cresceu 15%.
Além das viagens a lazer, a realização de eventos e as viagens a negócios aumentam os impactos econômicos do turismo e movimentam a economia das cidades. Dados da ICCA - International Congress & Convention Association mostram que o Brasil já está entre os 10 países que mais recebem eventos associativos internacionais, ocupando a 9ª colocação global e a primeira na América Latina.
O impacto direto do turismo deve representar 3,3% no PIB do Brasil em 2011, alcançando R$ 129,6 bilhões. A atração de visitantes provocada pela realização de grandes eventos esportivos no país, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, bem como a própria estabilização econômica do país, projeta um cenário de evolução do turismo para a próxima década, com crescimento em torno de 4,8% por ano até 2021, alcançando 3,6% do PIB (R$ 206,9 bilhões). Daqui há dez anos, o turismo deverá ser responsável por 3,6 milhões de empregos diretos em nosso país. ( Fonte: WTTC - World Travel & Tourism Council.
O crescimento do setor de viagens e turismo no Brasil pode ser evidenciado pela evolução dos desembarques de passageiros, que passou de 28,5 milhões em 2000 para 68,3 milhões em 2010, um aumento de 140% em 10 anos. Os desembarques internacionais, que somam estrangeiros e brasileiros chegando ao país, passou de 5,2 milhões em 2000 para 7,9 milhões ano passado.
Os 5,2 milhões de estrangeiros que visitaram ao Brasil em 2010 deverão duplicar em 10 anos; a entrada de divisas deve triplicar os US$ 5,9 registrados em 2010. A geração de divisas por meio dos gastos dos estrangeiros no Brasil é o quinto item da pauta de exportações. 
O país fez avanços fabulosos no turismo nos últimos anos, mas pode ainda muito mais. E o que é necessário para que o turismo brasileiro cresça de forma contínua, sustentável e possa ainda mais contribuir com o desenvolvimento do país?
É inquestionável a necessidade de competitividade para um país que enfrenta um mercado global cheio de inovações, desafios e acirrada disputa para as próximas décadas. E olhando para esses desafios futuros, tirando ensinamentos do passado, precisamos olhar para o cenário dos grandes eventos esportivos e, além deles. As viagens passam a fazer parte do orçamento dos brasileiros e o Brasil passa a ser objeto de desejo de estrangeiros para viagens de férias, investimentos, oportunidades de negócios. E existem investimentos em infra-estrutura que demandam uma análise dessas tendências, políticas de longo prazo e soluções definitivas para o país e para o setor de viagens e turismo.
A infraestrutura aeroportuária é um dos temas essenciais que exigem resposta e investimentos públicos e privados. Hoje, mais de 75% do fluxo de viagens domésticas e internacionais dependem da aviação civil. As grandes distâncias não permitem viagens a diversos destinos do Brasil. Estamos longe dos grandes mercados emissores. Temos poucas ligações terrestres com nossos vizinhos de continente. Brasileiros querem conhecer outras regiões de seu imenso país, estrangeiros querem ir a diversas cidades do Brasil. Eventos, feiras comerciais, investimentos em diversas áreas se multiplicam por todos os lugares e é necessário ter uma malha aérea que atenda aos mais diversos clientes. 
Pensando no mercado global, nas previsões de crescimento das viagens, na chegada de vôos intercontinentais ao Brasil e sua distribuição para a América do Sul é imperativo ter uma estratégia definitiva para o tema aéreo. Pensar no longo prazo e projetar a movimentação para os próximos 20 e 30 anos significa não repetir erros de falta de planejamento.
Uma definição clara da vocação dos principais aeroportos do Brasil, seja para a recepção de vôos internacionais de longa distância, para vôos regionais, para as viagens domésticas e mesmo para cargas é um passo importante para uma política de longo prazo. Da mesma forma, compreender as necessidades das empresas brasileiras, suas projeções de aumento da oferta de vôos pode contribuir para melhores serviços, preços competitivos e melhor distribuição de vôos e horários para diferentes regiões do Brasil.
Os aeroportos de São Paulo são o coração da distribuição dos vôos em nosso país, seja porque recebem grande maioria dos vôos internacionais e permitem as melhores conexões, seja porque estão no centro econômico do continente. Limitações de espaço para a ampliação de Congonhas, por exemplo, já definem uma vocação e tipos de operação para esse sítio. Guarulhos opera acima de sua capacidade, e sua ampliação terá limite de capacidade no médio prazo. Viracopos tem importante papel no transporte de cargas e no fluxo regional, mas ainda está longe da capital.
No momento de debate sobre as concessões e privatização de aeroportos, o desenho de uma estratégia de longo prazo se torna importante para o desenvolvimento do país, para a projeção de seu crescimento e, em especial para o setor de viagens e turismo. A malha aérea nacional pode ter condições de atender melhor as regiões distantes do centro de distribuição de São Paulo, por exemplo, melhorando horários de conexões para o norte e nordeste. As empresas estrangeiras poderiam trazer aviões maiores e mais modernos no médio prazo, desde que existam lugares e estrutura para atender a essa demanda, desde que as conexões tornem viáveis do ponto de vista econômico essas operações.
Trata-se de um debate complexo, que exige entender os diversos atores, ampliar a visão sobre o crescimento futuro e as possibilidades de administração dos aeroportos e decisões firmes que possam tornar o setor mais competitivo.
As respostas virão com a análise de amplas e eficazes possibilidades, e queremos que o setor de viagens e turismo tenha infra-estrutura para crescer e atender à atual e futura demanda. Destaco ainda, que até agosto do corrente ano, os desembarques nacionais já crescerem 21% em relação ao mesmo período de 2010, e os desembarques internacionais cresceram 18%, o que coloca nosso País com crescimento maior que a média mundial e em atraso nas condições objetivas de atender a esse crescimento. Ter infra-estrutura aeroportuária adequada, combinar preços justos e serviços públicos e privados de qualidade são fundamentais para que o turismo cresça, seja competitivo e alcance o patamar desejado de geração de emprego, entrada de divisas e valorização das riquezas culturais e naturais do Brasil. 
Pensar em 2014, 2016 ou 2020 é pouco. Estamos em fase de concessão de aeroportos e debatendo as alternativas de modelo para a estrutura e gestão aeroportuária do Brasil, e precisamos olhar para os dados que a OMT divulgou recentemente: as economias emergentes lideram o crescimento do turismo mundial e irão chegar a a 58% do mercado global em 2030. Serão 48 milhões de passageiros, em média, a mais por ano. A América do Sul deverá saltar dos atuais 24 milhões de viajantes para 58 milhões em 2030! 
O amanhã do turismo brasileiro já é hoje.
Jeanine Pires é empresária e ex-Presidente da EMBRATUR.

19 de outubro de 2011

Turismo e aeroportos


VIAGENS E TURISMO: Oportunidades da Década

A globalização da economia também impactou as viagens, encurtou distâncias e fez do turismo uma das atividades mais dinâmicas do mundo. Além da movimentação econômica, o turismo ganha importância cada vez maior para a geração de empregos, diminuição da pobreza, inclusão social, valorização da cultura local e preservação ambiental.
O setor demonstra crescimento surpreendente, grande capacidade de recuperação em períodos de crise e perspectivas de avanço para as próximas décadas. As receitas cambiais geradas pelo turismo saltaram de US$ 445 bilhões (1999) para US$ 919 bilhões (2010), segundo dados da OMT - Organização Mundial do Turismo.
O fluxo internacional de turistas no mundo chegou a 935 milhões em 2010 - um crescimento de 49% em relação ao registrado em 1999 ( 625 milhões) . A expectativa, segundo a OMT, é de que esse número alcance cerca de 1,6 bilhões em 2020. Nos seis primeiros meses de 2011, mesmo com a crise que atinge boa parte do planeta,  o número de viagens cresceu, em média, 4 a 5% no mundo;  na América Latina, cresceu 15%.
Além das viagens a lazer, a realização de eventos e as viagens a negócios aumentam os impactos econômicos do turismo e movimentam a economia das cidades. Dados da ICCA - International Congress & Convention Association mostram que o Brasil já está entre os 10 países que mais recebem eventos associativos internacionais, ocupando a 9ª colocação global e a primeira na América Latina.
O impacto direto do turismo deve representar 3,3% no PIB do Brasil em 2011, alcançando R$ 129,6 bilhões. A atração de visitantes provocada pela realização de grandes eventos esportivos no país, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, bem como a própria estabilização econômica do país, projeta um cenário de evolução do turismo para a próxima década, com crescimento em torno de 4,8% por ano até 2021, alcançando 3,6% do PIB (R$ 206,9 bilhões). Daqui há dez anos, o turismo deverá ser responsável por 3,6 milhões de empregos diretos em nosso país. ( Fonte: WTTC - World Travel & Tourism Council.
O crescimento do setor de viagens e turismo no Brasil pode ser evidenciado pela evolução dos desembarques de passageiros, que passou de 28,5 milhões em 2000 para 68,3 milhões em 2010, um aumento de 140% em 10 anos. Os desembarques internacionais, que somam estrangeiros e brasileiros chegando ao país, passou de 5,2 milhões em 2000 para 7,9 milhões ano passado.
Os 5,2 milhões de estrangeiros que visitaram ao Brasil em 2010 deverão duplicar em 10 anos; a entrada de divisas deve triplicar os US$ 5,9 registrados em 2010. A geração de divisas por meio dos gastos dos estrangeiros no Brasil é o quinto item da pauta de exportações. 
O país fez avanços fabulosos no turismo nos últimos anos, mas pode ainda muito mais. E o que é necessário para que o turismo brasileiro cresça de forma contínua, sustentável e possa ainda mais contribuir com o desenvolvimento do país?
É inquestionável a necessidade de competitividade para um país que enfrenta um mercado global cheio de inovações, desafios e acirrada disputa para as próximas décadas. E olhando para esses desafios futuros, tirando ensinamentos do passado, precisamos olhar para o cenário dos grandes eventos esportivos e, além deles. As viagens passam a fazer parte do orçamento dos brasileiros e o Brasil passa a ser objeto de desejo de estrangeiros para viagens de férias, investimentos, oportunidades de negócios. E existem investimentos em infra-estrutura que demandam uma análise dessas tendências, políticas de longo prazo e soluções definitivas para o país e para o setor de viagens e turismo.
A infraestrutura aeroportuária é um dos temas essenciais que exigem resposta e investimentos públicos e privados. Hoje, mais de 75% do fluxo de viagens domésticas e internacionais dependem da aviação civil. As grandes distâncias não permitem viagens a diversos destinos do Brasil. Estamos longe dos grandes mercados emissores. Temos poucas ligações terrestres com nossos vizinhos de continente. Brasileiros querem conhecer outras regiões de seu imenso país, estrangeiros querem ir a diversas cidades do Brasil. Eventos, feiras comerciais, investimentos em diversas áreas se multiplicam por todos os lugares e é necessário ter uma malha aérea que atenda aos mais diversos clientes. 
Pensando no mercado global, nas previsões de crescimento das viagens, na chegada de vôos intercontinentais ao Brasil e sua distribuição para a América do Sul é imperativo ter uma estratégia definitiva para o tema aéreo. Pensar no longo prazo e projetar a movimentação para os próximos 20 e 30 anos significa não repetir erros de falta de planejamento.
Uma definição clara da vocação dos principais aeroportos do Brasil, seja para a recepção de vôos internacionais de longa distância, para vôos regionais, para as viagens domésticas e mesmo para cargas é um passo importante para uma política de longo prazo. Da mesma forma, compreender as necessidades das empresas brasileiras, suas projeções de aumento da oferta de vôos pode contribuir para melhores serviços, preços competitivos e melhor distribuição de vôos e horários para diferentes regiões do Brasil.
Os aeroportos de São Paulo são o coração da distribuição dos vôos em nosso país, seja porque recebem grande maioria dos vôos internacionais e permitem as melhores conexões, seja porque estão no centro econômico do continente. Limitações de espaço para a ampliação de Congonhas, por exemplo, já definem uma vocação e tipos de operação para esse sítio. Guarulhos opera acima de sua capacidade, e sua ampliação terá limite de capacidade no médio prazo. Viracopos tem importante papel no transporte de cargas e no fluxo regional, mas ainda está longe da capital.
No momento de debate sobre as concessões e privatização de aeroportos, o desenho de uma estratégia de longo prazo se torna importante para o desenvolvimento do país, para a projeção de seu crescimento e, em especial para o setor de viagens e turismo. A malha aérea nacional pode ter condições de atender melhor as regiões distantes do centro de distribuição de São Paulo, por exemplo, melhorando horários de conexões para o norte e nordeste. As empresas estrangeiras poderiam trazer aviões maiores e mais modernos no médio prazo, desde que existam lugares e estrutura para atender a essa demanda, desde que as conexões tornem viáveis do ponto de vista econômico essas operações.
Trata-se de um debate complexo, que exige entender os diversos atores, ampliar a visão sobre o crescimento futuro e as possibilidades de administração dos aeroportos e decisões firmes que possam tornar o setor mais competitivo.
As respostas virão com a análise de amplas e eficazes possibilidades, e queremos que o setor de viagens e turismo tenha infra-estrutura para crescer e atender à atual e futura demanda. Destaco ainda, que até agosto do corrente ano, os desembarques nacionais já crescerem 21% em relação ao mesmo período de 2010, e os desembarques internacionais cresceram 18%, o que coloca nosso País com crescimento maior que a média mundial e em atraso nas condições objetivas de atender a esse crescimento. Ter infra-estrutura aeroportuária adequada, combinar preços justos e serviços públicos e privados de qualidade são fundamentais para que o turismo cresça, seja competitivo e alcance o patamar desejado de geração de emprego, entrada de divisas e valorização das riquezas culturais e naturais do Brasil. 
Pensar em 2014, 2016 ou 2020 é pouco. Estamos em fase de concessão de aeroportos e debatendo as alternativas de modelo para a estrutura e gestão aeroportuária do Brasil, e precisamos olhar para os dados que a OMT divulgou recentemente: as economias emergentes lideram o crescimento do turismo mundial e irão chegar a a 58% do mercado global em 2030. Serão 48 milhões de passageiros, em média, a mais por ano. A América do Sul deverá saltar dos atuais 24 milhões de viajantes para 58 milhões em 2030! 
O amanhã do turismo brasileiro já é hoje.
Jeanine Pires é empresária e ex-Presidente da EMBRATUR.

18 de outubro de 2011

Por falar em Congresso da ABAV...

Me lembro que há algum tempo, no período do Congresso da ABAV, comentei sobre as oportunidades que os agentes de viagens do Brasil podem ter com a vinda de visitantes estrangeiros. Fui buscar nas pesquisas, nas informações sobre o comportamento de viagens dentro do Brasil onde poderiam estar as oportunidades.
O Estudo da Demanda Internacional 2010 divulgado pela EMBRATUR traz novamente informações que mostram o baixo aproveitamento da permanência dos visitantes no Brasil para vender mais serviços e produtos turísticos.
Somente 19% dos estrangeiros que vieram ao Brasil compraram serviços avulsos de agência de viagens.
A maioria dos participantes de eventos internacionais também, não fica mais tempo antes ou depois das datas de realização oficial da programação no Brasil, e afirmam que gostariam de voltar para fazer viagem de lazer.
A reflexão: como podemos vender mais opções de passeios, cultura, serviços, eventos, e experiências para os visitantes quando eles já estão no Brasil ?

13 de outubro de 2011

O Brasil na visão dos turistas estrangeiros, o que mudou em 6 anos ?

Uma análise rápida do perfil dos estrangeiros que vieram ao Brasil em 2010 comparando com 2004, nos leva a algumas constatações das mudanças que ocorreram nos últimos 6 anos.
O Estudo da Demanda Internacional divulgado essa semana nos mostra que o Brasil continua a surpreender estrangeiros, que alguns atributos de nosso país passaram a ser mais motivadores para as viagens e que ainda temos muito a fazer para nos tornarmos mais competitivos, seja nos serviços privados seja na infra-estrutura pública.


OS GRANDES TEMAS

- a maioria dos visitantes ainda vem ao Brasil a lazer
- sol e praia ainda é o maior motivo da viagem, e ecoturismo e natureza se consolidam como atrativo do País
- diminui o número de pessoas que viajam com a família
- o Rio de Janeiro continua lindo e o primeiro destino de lazer, já Florianópolis é a grande novidade
- a internet passa a influenciar mais as visitas do que os comentários sobre o Brasil feito por amigos
- as agências de viagem no exterior possuem mais informações sobre o Brasil e ajudam como fonte de informação para a viagem
- os turistas de primeira viagem ainda são muitos e os que repetem a viagem também são muitos
- continuamos agradando muito, pois 96% de intenção de retorno e mais do que unanimidade é oportunidade sem fim
- aumenta o número de jovens estrangeiros que vem ao nosso País
- a satisfação com a a viagem ao Brasil é cada vez maior, superando expectativas
- melhorou um pouco na avaliação do visitante: a limpeza e a segurança
- continua igual depois desde 2004: serviços de taxi, transporte público, sinalização turística, restaurantes, hotéis, guias de turismo, informação turística, hospitalidade
- está um pouco pior nos últimos seis anos: telecomunicações e aeroportos
- ainda oferecemos poucos serviços aos visitantes, poucas informações e pouca venda quando eles já estão no Brasil

12 de outubro de 2011

2015: Economias emergentes passam destinos maduros

Os novos dados da OMT - Organização Mundial do Turismo com projeções do crescimento mundial do turismo até 2030 mostram que os destinos turísticos de mercados emergentes terão a maior fatia do mercado mundial em 4 anos.
Em 2030, seremos cerca de 1,8 bilhões de viajantes, a média de aumento do número de pessoas viajando pelo planeta será de 43 milhões de pessoas a mais por ano. A tendência observada é um crescimento mais modesto nos destinos chamados "tradicionais" ou "maduros" e um aumento acelerado nas economias emergentes com destaque para a Ásia.
A América Latina, que em 2011 já cresce em média 15% no primeiro semestre, três vezes a média mundial, deverá saltar dos atuais 24 milhões de visitantes para 58 milhões em 2030. Lembrando que crescem todas as motivações de viagens, cresce o transporte aéreo e as viagens entre regiões estarão crescendo de forma gradual e mais rápido que as viagens dentro da mesma região.
Por que temos que ficar atentos?
- já temos um cenário interno de crescimento
- já estamos crescendo quase três vezes a média mundial
- vamos receber mega eventos em 2014 e 2016 que nos darão ainda mais visibilidade
- precisamos melhorar nossa competitividade de forma rápida e eficaz
- precisamos de mais infra-estrutura de aeroportos
- precisamos de estudos e pesquisas que nos ajudem a entender essas mudanças e mazimizar as oportunidades

As coisas andam rápido, mudam rápido e precisamos ser eficazes nesse cenário.

10 de outubro de 2011

Embratur: BRASIL SUPERA A EXPECTATIVA DE TURISTAS ESTRANGEIROS

Veja os últimos dados da Embratur sobre a demanda turística internacional em 2010:





BRASIL SUPERA A EXPECTATIVA DE TURISTAS ESTRANGEIROS

Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo revela aumento de 18,4% no principal indicador de satisfação do estrangeiro

Estudo revela que viajar para o Brasil supera a expectativa de um em cada três estrangeiros. Pela primeira vez na série histórica do levantamento, o percentual dos entrevistados que dão a nota máxima para o Brasil atinge os 31,5%. É o que mostra o resultado da pesquisa Estudo da Demanda Internacional no Brasil, encomendada pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur, à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Mais de 300 pesquisadores percorreram por dez meses 15 aeroportos brasileiros e 12 fronteiras terrestres para coletar 39 mil entrevistas que caracterizam e identificam consumidores de turismo internacional no Brasil.

O número de estrangeiros que atribuíram ao turismo no Brasil o nível máximo de excelência cresceu 18,4%: passou de 26,6%, em 2009, para 31,5% em 2010. Para o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a conquista cria "novos 'garotos-propaganda' do Brasil no exterior, na medida em que as redes sociais são um termômetro das opiniões, interesses e escolhas dos viajantes, apontando, inclusive, tendências de comportamento e ganhando importância na hora de decidir qual será o próximo destino de viagem".

Segundo a pesquisa, a internet é a principal fonte de informações sobre turismo para 30,9% dos viajantes pesquisados. "Os principais itens para que a viagem do turista seja bem sucedida, como transporte e hospedagem são feitos pela internet", afirmou o presidente da Embratur, Flávio Dino. Para ele, devido à representatividade da internet, as novas mídias e as redes sociais tem sido o foco da promoção turística do Brasil no exterior. O boca-a-boca também continua sendo importante: 28,4% afirmaram consultar a opinião de parentes e amigos na hora de escolher para onde ir.

Para Flávio Dino, é interessante notar que o nível de satisfação do turista internacional com itens como segurança pública, foi bem avaliado e vem melhorando nos últimos anos. Em 2004 foi de 75% e em 2010, chegou a 82%. "Somos sim um destino de lazer, conhecido pelo sol e pelas praias, porém os próximos eventos esportivos irão nos fortalecer em outros aspectos junto ao turista internacional. Iremos qualificar mais ainda nossos pontos positivos e melhorar as avaliações que não obtiveram boas qualificações", destacou.


SEGMENTOS E DESTINOS
O mapeamento do MTur revelou a descentralização do turismo no Brasil, ampliando o leque de municípios beneficiados pelo setor. Enquanto expoentes do turismo no Brasil mantiveram suas posições, novos destinos subiram no ranking de destinos mais procurados para lazer. Parati (RJ) e Cairu (BA) apresentaram crescimento de 37% e 64%, respectivamente, na movimentação de turistas estrangeiros em comparação com 2004.

Lazer é o principal motivo de viagem para 46,1% dos entrevistados, enquanto para 23,3% a motivação está relacionada a negócios, eventos e convenções. Entre os que entram no país por transporte terrestre, 84,3% vêm para descansar e curtir o Brasil.

Por outro lado, a região Sul do país é a segunda mais visitada por turistas que chegam para fazer negócios e participar de eventos e convenções. Rio Grande do Sul e Paraná, depois do Rio de Janeiro e São Paulo, são os estados que mais recebem estrangeiros com essa motivação.

Quando consideradas apenas as viagens a lazer, os estados mais procurados são, nesta ordem, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Bahia. Pelo mesmo motivo, as cidades mais visitadas são: Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Florianópolis, São Paulo, Búzios e Salvador. Florianópolis apresentou o aumento mais significativo: a preferência pelo destino cresceu 55% de 2004 para 2010.

Mais da metade dos entrevistados (60,2%) disse que a tradicional combinação de sol e praia continua sendo a preferida na hora de fazer uma viagem de lazer. Natureza, ecoturismo e aventura é o principal motivo de viagem para 26,9% dos entrevistados, segmento que registrou crescimento de 7,6 pontos percentuais de 2005 para 2010.

PROCEDÊNCIA E GASTO MÉDIO
Cerca de 46% dos visitantes internacionais são sul-americanos, 31% são europeus e 15% vêm da América do Norte. Os três continentes respondem, juntos, por 70% do receptivo internacional do Brasil. Apenas dois países - Argentina e Estados Unidos - são responsáveis por 40% do receptivo brasileiro.

Os europeus gastam, em média, US$ 1.614,00 – três vezes mais que os sul-americanos em viagem ao Brasil. O tempo de permanência dos europeus também é 2,5 vezes maior que o tempo de estadia dos sul-americanos – 24,3 dias contra 10,3 dias. Os norte-americanos gastam US$ 1.382,00 e ficam no país por, em média, 19,5 dias.

O gasto diário de visitantes que vêm para o turismo de lazer é de US$ 70,53. Entre os viajantes de negócios e eventos, o gasto sobre para US$ 119,38 ao dia.

A permanência média em viagens de lazer é de 12 dias. No segmento de negócios, o tempo de viagem é de 12,7 dias.

MÉTODO E LOCAIS PESQUISADOS
Os entrevistados, residentes no exterior em viagem ao Brasil, foram abordados em salas de embarque de aeroportos internacionais e postos da Polícia Federal em saídas por fronteiras terrestres, durante os períodos considerados de alta, média, baixa e média-baixa estação de turismo no Brasil.

As entrevistas foram realizadas nos aeroportos de Manaus (AM), Belém (PA), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE), Maceió (AL), Salvador (BA), Porto Seguro (BA), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), que representam 99% do fluxo internacional aéreo. A equipe da FIPE também aplicou questionários em postos de fronteiras terrestres que representam cerca de 90% do fluxo internacional terrestre no país: Chuí, Jaguarão, Santana do Livramento, Uruguaiana e São Borja, no Rio Grande do Sul; Dionísio Cerqueira (SC); Foz do Iguaçu (PR); Ponta Porã e Corumbá (MS); Epitaciolândia (AC) e Pacaraima (RR).

Além de quantificar o movimento de turistas no país, detalhar o perfil socioeconômico do visitante e apresentar seus motivos e motivações de viagem, o estudo confirma quais são meios de transporte e hospedagem utilizados e o grau de fidelização ao destino Brasil. Também revela a avaliação dos atrativos e infraestrutura turística nacionais, serviços adquiridos pela internet e por meio de agência de viagem, entre outras informações que permitem ampliar o conhecimento sobre a dinâmica e a evolução do turismo internacional no Brasil.

O resultado subsidia a formulação de políticas públicas, a definição de estratégias de promoção turística do país no exterior e norteia decisões empresariais do setor. A base de dados do Estudo da Demanda Internacional no Brasil foi coletada de janeiro a outubro de 2010. A margem de erro média é de 5%. A série histórica foi iniciada em 2004.

OUTROS DADOS
·              96% dos visitantes manifestaram o desejo de voltar ao Brasil.
·              O interesse por campings ou albergues aumentou de 1,6% em 2004 para 4,3% em 2010.
·              A maioria dos turistas em visita ao Brasil (65,4%) não utiliza serviços de agências de viagem. Pacotes são importantes nas viagens de lazer (30,7%). Serviços avulsos são mais utilizados em viagens de negócios (29,1%).
·              26% das consultas à internet sobre transportes turísticos são concretizadas em compras. Entre os que pesquisam hospedagem, 7% efetuam a compra online.
·              Os itens de infraestrutura mais bem avaliados, na opinião dos estrangeiros, são: hospitalidade (98%), gastronomia (96%), restaurantes (95%) e hotéis (94%). Guias de turismo, táxis e diversão também obtiveram boas notas. As piores avaliações são para preços (apenas 60% consideraram positivos), rodovias (66,4%), telefonia e internet (73,8%) e sinalização (76,5%).
·              Janeiro, fevereiro e dezembro são os meses de alta estação também para o turismo internacional. Nesse período, as viagens de lazer predominam.



Assessoria de Comunicação da EMBRATUR


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