31 de maio de 2011

Jogos de Inverno 2010, Vancouver 1 ano depois: turismo

Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 foram realizados em Vancouver, com resultados positivos em número de visitantes e gastos durante o evento.
Hoje, a CTC - Canadian Tourism Commission divulgou os dados de março de 2011, que comparados com 2010, período dos Jogos, tiveram uma diminuição de chegadas de 6%. Os únicos mercados que levaram mais visitantes foram Brasil (+44%), China (+9%) e França (+1%). Os americanos, principal mercado, tiveram -4% de chegadas, menos que fevereiro, quando o índice foi de -9%.
Estou mostrando esses dados para nosso reflexão nos anos seguintes à realização do Mundial de 2014 e dos Jogos Rio 2016. Pode ser que em 2015 a diminuição de visitantes não seja tão acentuada, mas após 2016 provavelmente o cenário poderá ser de diminuição.
Previsível quando comparamos anos de grande visitação por causa dos eventos esportivos e anos "normais". O mais importante, é pensar no longo prazo, olhar para uma linha crescente nos próximos 10 anos, e continuar promovendo e planejando a promoção internacional para depois de 2016.

28 de maio de 2011

Muito além da especulação

Ouvimos opiniões, pesquisas e até especulações sobre os preparativos para o Mundial de 2014 e os Jogos Rio 2016. Não vai ficar pronto, e a infraestrutura, e será que vamos conseguir... E isso aconteceu em TODOS os países que já realizaram esses eventos.
É claro que nosso País vive enormes desafios não somente para realizar os grandes eventos esportivos, como sobretudo para enfrentar as mudanças e o ritmo de crescimento dos últimos anos.
E não quero aqui tapar o sol com a peneira, e nem tenho o propósito de debater os temas que já estão no debate. 
Meu comentário está, agora, focado em dois outros pontos: acreditarmos em nosso País ( e em nós mesmos ) e, agir ( cada um na sua esfera).
O primeiro resgata o fato de que a realização dos grandes eventos dever estar ligada à união do Brasil, ao estímulo aos jovens que vão colher os frutos dos resultados daqui a 15 ou 20 anos. A cobrança, o monitoramento e a transparência são muito importantes, e devem vir acompanhadas de mensagens de crença, otimismo e busca de soluções. Devem também ir além dos eventos, pensar em seu legado econômico futuro, legado social, ambiental e de imagem.
A segunda reflexão fica para cada um, em sua empresa, instituição, comunidade, níveis de governo. Entendo que as responsabilidades são da sociedade, composta por diversos atores, com distintos níveis de responsabilidade. O que estou fazendo ? Como posso contribuir? Que sugestão posso dar ?
Temos uma oportunidade que pode se transformar em resultados monumentais internos e externos para o Brasil, e à toda a sociedade cabe uma parcela de responsabilidade. E tenho visto muitas, muitas iniciativas, mobilizações e metas estabelecidas em diversos níveis da sociedade, em diferentes lugares do Brasil.
Pode ser que nos falte mais informação, compartilhar e iniciativas.

25 de maio de 2011

E aí, e os gastos dos estrangeiros ?

As informações sobre as receitas e despesas da balança em turismo estão mais focadas nos gastos dos brasileiros no exterior, e claro, a diferença entre esse valor e o montante que os estrangeiros gastam no Brasil. Câmbio, crescimento interno, mais viajantes ao exterior são alguns fatores que têm grande impacto nesse cenário.
E quero falar do gasto dos estrangeiros no Brasil, muito importante para a economia nacional, que coloca o turismo entre os primeiros itens da pauta de exportações do Brasil. Mais do que isso, chegada de estrangeiros significa mais empregos, mais investimentos, melhoria de serviços, experiência para o mercado interno.
Em abril de 2011, os estrangeiros gastaram + 17% em sua viagem ao Brasil, trazendo um acumulado no ano de +10,7%. Daí a importância de perseguir metas de qualificação dos destinos, infraestrutura, promoção internacional e todos os demais temas que falamos sempre.
Meu ponto focal hoje é como o turismo é visto em nosso País enquanto atividade econômica  responsável por 3,4% do PIB ? Que gera empregos nas diversas regiões e é um fator de preservação ambiental e valorização cultural ? Quanto governos, empresas não ligadas diretamente ao turismo sabem e conhecem nosso setor ?

24 de maio de 2011

Dá pra entender o nosso lado ?

A USTravel Association, entidade privada americana do setor de viagens e turismo lançou o Plano chamado "Ready for Takeoff". A proposta é criar 1,3 milhões de empregos e gerar divisas com a vinda de mais estrangeiros aos EUA.
Muitas recomendações e atitudes em relação à indústria e ao governo para que barreiras sejam retiradas no sentido de recuperar o "market share" perdido pelo país nos últimos 10 anos.
Temas como a melhoria de prazos para emissão de vistos, melhor atendimento nos consulados, na imigração são bandeiras do setor que aproveita para defendê-las sob uma lista de razões econômicas que mostram o impacto do setor no desenvolvimento dos EUA.
E de nosso lado ? Se barreiras como as citadas acima e outras que o Brasil precisa superar forem trabalhadas, quanto o turismo pode contribuir com a geração de empregos, entrada de divisas e novos investimentos ?
Em post anterior já falei dos dados do WTTC sobre a importância do Brasil no cenário global e dos impactos previstos para 2011 no desenvolvimento de nosso país.
Precisamos também falar mais, mostrar mais e debater mais os impactos da indústria de viagens e turismo no desenvolvimento brasileiro, é uma forma de sensibilizar autoridades e desbravar oportunidades.
Vamos voltar ao tema...

23 de maio de 2011

Que momento para o turismo brasileiro !

Essa semana participo de dois eventos de turismo nos EUA. O primeiro, WTTC Summit reuniu cerca de 800 líderes do setor de viagens do mundo todo, falando sobre as possibilidades de crescimento da economia do planeta com a contribuição do turismo para o PIB mundial, a geração de empregos e a entrada de divisas. Hoje, começou o Pow Wow, evento exclusivo para profissionais para vender EUA pelo mundo.
E parei de contar as vezes que o Brasil foi citado, e as demandas de reuniões e conversas com empresários brasileiros. Trata-se de um grande destaque para o Brasil como grande emissor de visitantes, sobretudo com alto gasto no exterior. Também do poder das economias emergentes como líderes do turismo mundial com seus mega mercados domésticos.
Nosso setor  tem pela frente grandes oportunidades, para crescer internamente, gerando empregos e distribuindo renda pelo país de forma mais igual. No mercado internacional, seja nas viagens dos brasileiros para o exterior, seja dos estrangeiros que virão ao Brasil a lazer, para fazer novos negócios em função do crescimento da economia, ou ainda, porque os grandes eventos esportivos serão a rede de divulgação impressionante de um novo Brasil.
Além dos desafios de infraestrutura, qualificação e tantos outros, entendo que a busca do profissionalismo do setor ao mostrar sua importância para a economia do Brasil deve ser uma luta obstinada. Precisamos detonar uma jornada interna para mostrar o que é o turismo e seus benefícios econômicos, sociais e ambientais.
Mais do que isso, precisamos estar presentes aos fóruns globais, colocar nossa opinião, mostrar nosso país e ter papel ativo no debate e ações globais da indústria de viagens e turismo.

19 de maio de 2011

@WTandTC more energy efficiency

WTTC (@WTandTC)
19/05/11 09:25
New Boeing 787 will be 20% more energy efficient per passenger than existing one, confirms Tinseth #WTTC2011

17 de maio de 2011

Quanto mais o Brasil pode sem o visto ?

A USTravel Association publicou hoje (17 Maio) em Las Vegas um relatório defendendo a inclusão do Brasil e dos demais países BRICs no programa Visa Waiver, que concede isenção de vistos.
Segundo a projeção do estudo, esses países têm alto gasto, e o visto é um entrave para as viagens aos EUA e sua liberação poderá gerar mais empregos e divisas.
O Brasil, por exemplo, em 2010, teve uma média de gasto por visitante de US$ 4.940,00 (isso mesmo, quase 5 mil dólares ). Assim, os 1.200 milhão de visitantes deixaram nos EUA cerca de US$ 5,9 bilhões e geraram  42 mil empregos.
Coincidência ou não, esse valor de quase 6 bilhões de dólares é o total da entrada de divisas dos estrangeiros que chegaram ao Brasil em 2010.
Será que a barreira do visto, de taxas e outros entraves são um tema importante somente para os que trabalham em turismo ou são um assunto de interesse dos congressistas brasileiros, dos governos e lideranças que ao saber do grande impacto do setor na economia nacional poderiam ter atitudes mais concretas para acabar com barreiras ?
Segundo o WTTC - World Travel & Tourism ( Oxford Economics ), o TURISMO no Brasil em 2011 será responsável por 3.3% do total de nosso PIB. Ainda, vai crescer 4.8% em relação a 2010. 
Também, o TURISMO, será responsável por 2 milhões e 800 mil postos de trabalho.
E os visitantes estrangeiros trarão uma receita total em gastos 11,9% maior que em 2010 - R$ 12, 5 bilhões ( eu disse bilhões de dólares ).

16 de maio de 2011

O encontro mais importante dos líderes do turismo mundial WTTC 2011

Amanhã, 17 de Maio de 2011 começa em Las Vegas a 11a edição do WTTC Summit - World Travel  Tourism Council.
O evento reúne os maiores líderes mundiais do setor todos os anos para debater temas relevantes para a indústria. Em 2009 o evento foi realizado no Brasil, em Florianópolis e, ano passado em Pequim, na China.
Esse ano, o evento ocorre em momento de recuperação do turismo mundial e ao mesmo tempo com temas como o tsunami do Japão, mudanças políticas no Oriente Médio e dúvidas sobre o preço do petróleo.
A importância do turismo como gerador de empregos, contribuição ao PIB dos países e gerador de divisas traz ao debate as oportunidades e desafios de 2011.
Segundo o CEO do WTTC David Scowsill, "nos próximos dez anos, a contribuição do turismo para o PIB mundial deve crescer cerca de 4,2% ao ano, chegando a US$ 9,2 trilhões e trazendo consigo 65 milhões de novos empregos. Em 2021, 1 em cada 10 trabalhadores no planeta estarão empregados no setor como resultado desse crescimento. Esse crescimento será amplamente impulsionado pelo aumento do nível de vida e novos consumidores - sobretudo da China, Índia, Russia e Brasil - entrando no mercado, impulsionando as viagens internacionais e gerando vibrantes mercados domésticos"
Negócios com uma nova visão, políticas públicas, oportunidades e tantos outros debates estarão acontecendo. Vou transmitir um pouco por aqui nos próximos dias. Acompanhe.

11 de maio de 2011

Brazilians spending in France surged in 2010 Report ( Reuters )


* Total tourist spending in France up 35 pct in 2010  


* Tourist average spending up 6 pct to 930 euros in 2010  


* Tourist spending benefits mainly luxury brands  


* Qatari are highest spenders at 1,900 euros per head  


* Chinese spent on average 1,300 euros per head in 2010



PARIS, May 3 (Reuters) - Brazilians' spending in France surged last year and in the first quarter of 2011 but the Russians remain the second biggest tourist spenders after the Chinese, according to a study published on Tuesday.

Overall, tourist spending in France rose 35 percent in 2010 to 3 billion euros ($4.43 billion), with the Chinese alone spending 650 million, up 60 percent against 2009, a study by the tourist value added tax refund services provider Global Blue said.

The figures are based on tourists' requests for value added tax refunds which can be made for any purchase above 175 euros.

Russians returned to French shops after shying them in 2009, lifting their spending by 30 percent in 2010 to 250 million euros, the study said.

The surge in tourist shopping in France benefits big European luxury goods makers such as LVMH (LVMH.PA), PPR (PRTP.PA), Richemont (CFR.VX) and Burberry (BRBY.L).

"The engine of growth remains China but the new (major growth) element is Brazil, whose sales remain modest compared to those made by other countries," Eric Noyal, head of Global Blue in France, told Reuters.

Brazilians' expenditure in French shops last year rose 56 percent to 100 million euros and were up 53 percent alone in the first three months of the year, marking the biggest increase of all nationalities, Global Blue noted.

However, Brazilians still only spend around 650 euros per head and make up 6 percent of total tourist sales, compared with the Chinese who represent 16 percent, the Russians 10 percent, Middle Eastern shoppers and Japanese shoppers 9 percent and U.S. shoppers 6 percent.

Chinese on average spent 1,300 euros per head in France last year, a sum which doubled in six years, Global Blue said. ($1=.6773 Euro) (Reporting by Astrid Wendlandt and Pascale Denis; Editing by Jon Loades-Carter)

Poder dos Mega Eventos na promoção turística

Durante palestra de abertura no MARKTUR - Fórum Latinoamerico de Marketing Turístico, tive a oportunidade de falar sobre o poder dos mega eventos esportivos na promoção do setor de viagens e turismo.
Se eventos são momentos onde o normal e cotidiano se torna extraordinário, precisamos tornar qualquer viagem, evento, numa experiência sensacional. É preciso celebrar no sentido mais amplo e elevado da palavra. Isso é ser líder no momento de realizar um evento. Isso é ser líder ao realizar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
Além de falar dos possíveis impactos positivos e negativos dos eventos e de contar um pouco dos resultados do Mundial de 2010 na África do Sul e de edições de Jogos Olímpicos, centramos nosso debate na experiência do turismo brasileiro a partir de 2008, depois de ser confirmado como país sede da Copa de 2014 e dos Jogos Rio 2016.

Os objetivos estratégicos estabelecidos no Plano Aquarela 2020:
1. Melhorar resultados e ter êxito no longo prazo na promoção turística internacional do Brasil;
2. Ter uma estratégia única do setor público e privado para o mundo;
3. Promover o Brasil como destino turístico global além de 2014 e 2016; e,
4. Aproveitar a oportunidade de realização dos mega eventos esportivos para tornar o Brasil mais conhecido como destino turístico

Além de outros pontos, salientamos que os eventos por si só não promovem o País. É preciso ter objetivos e estratégias, monitorar e atualizar essas estratégias e ao mesmo tempo estar sempre baseado em estudos e pesquisa que avaliem impactos e resultados.

4 de maio de 2011

Competitividade em Turismo, vídeo do World Economic Forum

Recomendo assistir ao vídeo o WEF - World Economic Forum que fala do Relatório de Competitividade do Turismo 2011.
No vídeo, aspectos gerais sobre o que é o estudo, as variáveis analisadas, por que o estudo é importante e como pode ser utilizado pelos setores público e privado do turismo.
http://www.youtube.com/watch?v=_q6iGhA4mbA

3 de maio de 2011

Líder em eventos

Em palestra em João Pessoa, para o curso de Empreendedores em Eventos do SEBRAE, uma ótima oportunidade para falar do perfil dos profissionais, do que o mercado espera desses profissionais e das tendências do setor de eventos no mundo.
Líder em eventos porque um profissional não é somente um gestor, um organizador, ele deve ser um líder com todas as características que construam um evento de sucesso, onde pessoas se sentem muito especiais e onde a celebração é o ponto máximo em qualquer acontecimento.
Eventos são momentos em que o normal, o cotidiano, se torna Extraordinário. Podemos estar falando de um casamento, uma feira de negócios, uma conferência ou um encontro de negócios. Pode ser uma Copa do Mundo ou os Jogos Olímpicos também!
As habilidades são infinitas, sempre em construção. Comunicação escrita e oral, trabalho em equipe, capacidade de julgar qualidade, gerenciamento de stress e crises, saber improvisar, fazer negociações, solucionar conflitos, vendas, relacionamento interpessoal, e tantas outras questões poderiam compor uma ampla gama de perfil de um líder em eventos.
Da mesma forma, os clientes, entidades de classe, empresas e organizações esperam dos gestores de eventos a capacidade de articulação, profissionalismo, atitudes pró-ativas, ética, integridade, soluções, criatividade e paixão, além de outras muitas qualidades.
As tendências do mercado mundial de eventos mudam rapidamente e acompanham as alterações econômicas, demográficas e tecnológicas. Os líderes de eventos devem estar cada vez mais preparados para gerenciar riscos, trabalhar em cenários de instabilidade, mais foco em agregar entretenimento e educação, elaboração de custos, adaptabilidade cultural, à convivência entre diferentes gerações e ainda tantas outras mudanças.
A única certeza é de que planejamento é fundamental, pós-evento é muito importante e que mudanças são uma variável permanente no setor.

2 de maio de 2011

Online booking


One third of world's travel sales to be booked online by 2012.
Sunday, 1st May 2011
Source : PhoCusWright

Online leisure/unmanaged business travel bookings will grow twice as fast as the total market, to surpass US$313 billion by 2012.

By the end of 2012, travelers will book one third of the world's travel sales online, according to a new report from travel industry research authority PhoCusWright. 

PhoCusWright's Global Online Travel Overview Second Edition compares four major regions – Europe, U.S., Asia Pacific and Latin America – revealing a global travel industry still recovering from the 2009 recession, which triggered a 13% decline in global sales. PhoCusWright projects that global travel bookings will increase 6% in both 2011 and 2012, at which time the market will recover from 2009 losses.

Among the four regions studied, the U.S. and Europe represent more than three fourths of all online sales, but less than two thirds of total travel sales. As online travel bookings in the emerging markets of Asia Pacific and Latin America accelerate, combined share for Europe and the U.S. will fall to 73% in 2012 and continue to decline thereafter.

"As online penetration growth in the more mature U.S. and European travel markets slows, travel companies are looking to the Asia-Pacific and Latin America regions for the next pot of gold," says Lorraine Sileo, vice president, research. "In these emerging markets, macro-economic gains, increased travel and growing technology adoption will continue to fuel significant growth in online bookings."

Unique factors impact online travel growth in each region and market. PhoCusWright's Global Online Travel Overview Second Edition features both global and regional market sizing through 2012 for the total travel market and online leisure/unmanaged business category. Other topics include:

  • Global market share by region
  • Online travel penetration and regional growth potential
  • Analysis of supplier-intermediary dynamics and variation by region
  • Market trends for key countries in each region
Despite cultural and technological challenges, more and more consumers prefer to book online and seek the opportunity to do so. PhoCusWright's Global Online Travel Overview Second Edition (US$695), a Global and European Edition publication, uncovers the complex growth dynamics shaping the worldwide 

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