29 de novembro de 2010

Ainda sobre imagem do Rio e segurança

Começamos no post anterior uma breve análise sobre a nova abordagem que a imprensa internacional começa a dar para o tema da segurança pública no Rio. Tenho olhado os principais veículos dos principais mercados emissores de visitantes para o Rio e vejo a mudança de qualidade na abordagem.
É claro que os fatos sobre a retomada das favelas, a invasão da polícia são mencionadas, mas a ênfase no tema do combate aos territórios antes em poder dos traficantes, o apoio da população, a união de esforços dos diversos níveis de governo são destaque das matérias.
Sabemos que ainda muitos embates serão travados, e que o tema voltará à mídia internacional em diversos momentos, mas aproveitar a oportunidade para mostrar ao mundo as mudanças é essencial para começar a melhorar a forma como o tema da segurança é percebido pelo estrangeiros.
A opinião dos visitantes de outros países sobre o Brasil é muito positiva, a vontade de voltar está em mais de 93% dos visitantes; cerca de 90% dizem que indicariam o Brasil a amigos e parentes. O Rio de Janeiro tem sua imagem diretamente associada à do país. Além dos desafios de melhoria de serviços e produtos, a competitividade de nosso país passa também pelo tema da segurança pública.
Vejam algumas manchetes sobre o tema:

- New York Times - Estados Unidos
Força de ocupação brasileira clama vitória tomando quartel-general de bandidos


- Financial Times - Inglaterra
Forças de Segurança ganham controle de favelas

- El País - Espanha
Forças de segurança tomam o bastião dos narcos no Rio

- La Tercera - Chile
Com tanques, polícia brasileira expulsa traficantes de drogas de favela do Rio de Janeiro 

- El Observador
A liberdade volta à favela (CAPA)Um golpe de autoridade: Agora, a responsabilidade do governo brasileiro será desmontar – não com armas, mas sim políticas de inclusão – as desigualdades que fizeram a criminalidade crescer, o que fará a liberdade nas favelas ser permanente`, diz o jornal.


26 de novembro de 2010

O que tem de novo em relação à segurança e a imagem do Rio?

Desde 2005 a experiência no trabalho de relações públicas na EMBRATUR nos possibilitou monitorar a imprensa internacional sobre os temas positivos e negativos que impactam a imagem do Brasil. O relacionamento com a imprensa dos principais países emissores de turistas e a presença constante nos mercados por meio das ações de promoção foram oportunidades de conhecer e entender melhor como se formam a imagem, idéias e alguns esteriótipos.
Nossas mensagens são percebidas de forma diferente em cada país. Cada veículo e o nível de relacionamento geral com cada nacionalidade trazem diferentes níveis de percepção. E também trazem alguns pontos comuns: o papel do Brasil no cenário econômico mundial, o grande mercado interno e a liderança do Presidente Lula são alguns dos temas comuns. E a segurança pública faz parte das análises quando entendemos os desafios de nosso país no cenário global para a construção de sua imagem.
Mas diante dos imensos desafios que o Rio atravessa nos últimos dias, existe algo novo e muito importante.
As notícias sobre o Brasil e o Rio no exterior acerca dos recentes episódios não se limitam a falar dos lamentáveis fatos. Falam da atuação articulada e do combate ao tráfico pelas autoridades; mencionam o apoio da população às mudanças estruturais. As UPPs ( Unidades de Polícia Pacificadora ) são reconhecidas como políticas consistentes para retomar definitivamente os territórios que pertencem a cada comunidade carioca.
Isso tem impacto na imagem do Brasil no exterior. Temos a oportunidade de mostrar a determinação das autoridades no enfrentamento de um tema tão complexo e de difícil abordagem.
Essa estratégia que o Rio coloca em curso se combina com um novo momento econômico e de inclusão social.
É preciso mostrar ao mundo o que de fato acontece no Rio para além dos episódios atuais.

24 de novembro de 2010

Rio 2016, by Bill Wilson, BBC News


Running the 2016 Rio Olympics

Olympic symbol on a beach in RioIn 2016, the Olympic and Paralympic Games will be held not only for the first time in Brazil, but also for the first time in South America


In 2016, the Olympic and Paralympic Games will be held not only for the first time in Brazil, but also for the first time in South America
Sports and tourism expert Jeanine Pires is heading up the new government organization - Brasil 2016 - that will coordinate the various infrastructure projects and other aspects associated with the 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro.
And she is aware of the size of the task ahead of her and Brazil, a nation she describes as a "land of joy, sports, and business".
"We are very happy and confident, and aware of the responsibility we have to not only run the big events, but also to continue Brazil's growth," she says.
The World Cup and the Olympic Games will bring significant benefits to the country, as a result of investment in airports, roads, urban transportation, sport venues, hotels, telecommunications, and environmental projects.
And Ms Pires says these should provide business opportunities for entrepreneurs and experts in planning, engineering, constructing and managing large scale infrastructure projects.
Her office will be tasked by the games organising committee to carry out this work.
"The macroeconomic environment and political stability assures good conditions for these new [infrastructure] investments," says the former head of Embratur, the organisation promoting Brazilian tourism around the world.
Continental responsibility
However, it is only a fairly recently achieved economic stability that has given Brazil the confidence to bid to host the Olympics in 2016 and also the 2014 World Cup.
Jeanine Pires, head of Brasil 2016Ms Pires' has goals ahead of and after as well as during the 2016 games
"This was very important when we were thinking about the long term and hosting big events like the World Cup and Olympic Games," says Ms Pires, an expert in tourism economics.
In 2010, Brazil's GDP growth is expected to reach 7.5%, with one-fifth of that growth being accounted for by infrastructure projects.
"These sporting events will help us accelerate programmes that we need to introduce," says Ms Pires.
And organisers are confident hosting the event will have huge impact not only in Rio, but in Brazil and in the entire continent.
Initial Brazilian surveys demonstrate that the investment of £4.1bn (4.8bn euros; $6.5bn) in the Olympic Games will generate more than four times that to the country's economy between now and 2027.
After-school activities
A total of 55 sectors of the Brazilian economy are envisaged as experiencing direct benefits from the Olympic Games, especially construction, housing, services, gas and oil, technological and information services and transport.

Start Quote

We have to face the challenge of delivering the events in a professional manner, but with our own face and our soul”
Jeanine PiresHead of Brasil 2016
And Ms Pires estimates that more than 120,000 jobs a year will be created by 2016.
"We have important goals to be achieved before, during and after the games," she adds.
On the social inclusion side, a programme called Second Half Time will offers after-school activities such as sports, adult supervision, and food for students of public schools "exposed to social risk".
In addition, run-down areas, such as the port in Rio de Janeiro, are already being improved, she says.
"We do not expect these sporting events to solve all our problems - that would be crazy," says Ms Pires.
"But we have a chance for the world to see past the stereotypes. It is important to show we have changed."
Olympic stadium
Rio club Botafogo playing Internacional in the Brazilian league in NovemberThe Joao Havelange Olympic Stadium in north Rio is already in constant use by the city's football teams
Much of the advanced work, such as improvement of public transport and urban roads, will be carried out in advance of the Olympics for the 2014 World Cup, which is being hosted in 12 Brazilian cities, including Rio.
There, the iconic Maracana Stadium will be refurbished for the World Cup and will be available for the Olympic opening and closing ceremonies.
In addition, the Olympics will benefit from improved transport connections to the stadium being build for the World Cup.
Meanwhile, track and field events in 2016 will be held in the Joao Havelange Olympic Stadium, in the Engenho de Dentro neighbourhood of Rio, which is already up and running having been build for the 2007 Pan-American games.
It also currently hosts the football matches of Rio clubs Botafogo, Flamengo, and Fluminense.
The Olympic stadium is situated in the north zone of the city and a new motorway was built three years ago to connect the stadium to the central zone and middle-class southern zone of Rio, so that part of the infrastructure is already in place.
However much work remains to be done in the Engenho district, including expanding the stadium from 47,000 to 60,000 capacity, between now and 2016 before it is ready to host the games.
'Brazilian face'
At the moment, however, Ms Pires and her colleagues are talking to their counterparts in other countries that have already hosted major sports events, such as Germany, South Africa, Canada and, now, the UK, which will host the 2012 games.
"All of them have a lot to exchange with us with their experiences, which will help Brazil to deliver the games with great venues, organisation and professionalism," says Ms Pires.
After the London 2012 Olympic Games and Paralympic Games finish, the global sporting world will be looking at Brazil for four intense years.
"We have to face the challenge of delivering the events in a professional manner, but with our own face and our soul," says Ms Pires.
"We will deliver peaceful, well organised and joyful games; Brazil is working to ensure that in 2014 and 2016 the world will have games of celebration and transformation."

22 de novembro de 2010

Praia do Rosa: chique e sustentável

Esse foi o título da matéria publicada no jornal argentino La Nacion sobre esse lugar especial em Santa Catarina: a Praia do Rosa.
As diversas matérias que surgem sobre o Brasil como destino de férias para os argentinos no próximo verão mostram a diversificação das opções de viagens a lazer em nosso país para um mercado importante e que precisa de muitas e novas sugestões.A matéria mostra a Praia do Rosa como o único balneário brasileiro que faz parte do Clube das 30 baias mais bonitas do mundo. Lá a sofisticação, a defesa do meio ambiente e a paisagem deslumbrante marcam um lugar perfeito pra relaxar.
A Argentina é o primeiro emissor de turistas para o Brasil, com mais de 1.200 mil visitantes ao ano. Praticamente a metade deles viaja ao nosso país de carro ou ônibus e outra parcela utiliza o avião e vai a lugares mais distantes da região sul. Os argentinos que visitam o Brasil buscam informações na internet e com os agentes de viagens. 

Apesar de ter uma população muito menor que a do Brasil, os Argentinos realizam mais viagens ao exterior do que os brasileiros, em números totais. Em 2009 eles fizeram 34% mais viagens do que no ano anterior, e os brasileiros cresceram em 26 % as viagens ao exterior. São cerca de 4.5 milhões de argentinos e 3,8 milhões de brasileiros em viagens ao exterior.

21 de novembro de 2010

Marca Brasil, conheça seu conceito de promoção turística internacional

FILOSOFIA, por Kiko Farkas
Nada representa tão bem o Brasil quanto a curva. A sinuosidade das montanhas, a oscilação do mar, o desenho das nuvens, das praias. A alegria de nosso povo é carregada de subjetividade, e a subjetividade é curva, assim como a objetividade é reta. A curva envolve e aconchega, é receptiva. Quem vem ao Brasil sente-se imediatamente em casa.

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O Brasil também é um país luminoso, brilhante e colorido. Conta-se que 
os astronautas que circundaram a terra observaram que o Brasil é o lugar mais luminoso do planeta. Verdade ou não, mito ou realidade, sabemos que o Brasil tem uma energia especial, que atrai e fascina os visitantes. É um pais alegre. É comum ouvir dos estrangeiros que o brasileiro está sempre em festa! E esta capacidade de estar alegre mesmo quando há dificuldade é algo que impressiona.
A condição de ponto de encontro de raças e culturas faz do Brasil um país “vira lata”, no sentido de força e resistência daquilo que é híbrido. A contribuição de cada um que por aqui aportou e aporta passa a fazer parte de nosso patrimônio, cultural e afetivo. Somos uma terra porosa e generosa “onde em se plantando tudo dá”.


Talvez por tudo isso o Brasil seja um país moderno, no sentido mais atual que esta palavra possui: um país com grande poder de adaptação, em constante mutação. Mas se o Brasil deve dizer que é um país alegre, hospitaleiro e exuberante, deve também mostrar que é sério e competente. Que tem estrutura e seriedade na hora em que é necessário.
A nossa proposta da Marca Brasil, foi construída em cima desses pontos: Alegria Sinuosidade/curva (da natureza, do carater do povo) Luminosidade/brilho/exuberância
Híbrido / encontro de culturas/raças Moderno/competente

Os impactos dos Jogos Londres 2012 no turismo do Reino Unido

Um estudo encomendado pelo Visit London e Visit Britain realizado pela Oxford Economics mostra os impactos econômicos que a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em Londres 2012 terão sobre o turismo do Reino Unido no período de 2007 a 2017.


Os principais dados mostram:
- os Jogos terão um impacto no turismo do Reino Unido entre 2007 e 2017 de £ 2,3 bilhões; desse valor, somente em Londres os valores serão de £ 1,85 bilhões
- tanto o turismo doméstico como o de estrangeiros, com seu gasto, terão importância para a vinda de novos fluxos de visitantes
- países emergentes como China, Rússia e Índia terão grande incremento de visitantes


O mais interessante ao analisar esses dados sobre o período de 10 anos é entender em que momento o setor de viagem e turismo será mais beneficiado. 
Do total mencionado, no período antes dos jogos esses impactos representarão 15% do total; durante os Jogos, esse impacto será de 31% do valor total, e depois do evento, ou seja, de 2013 a 2017 os maiores impactos deverão ser registrados. 
Cerca de 54% do total gerado para o turismo do Reino Unido terá impacto DEPOIS da realização dos Jogos.


Chama Olímpica dos Jogos de Inverno de Vancouver em 2010
Isso mostra a importância do legado olímpico para o setor de viagens de turismo, sem mencionar os impactos nos esportes de alta performance, o legado social, meio ambiental e a cobertura de mídia que trará imensuráveis benefícios à região.


Agora imaginem, se o Reino Unido que já figura entre os maiores emissores e receptores de turistas do mundo e ainda possui condições gerais mais avançadas de desenvolvimento que o Brasil, o quanto poderemos aferir e entender os resultados dos Jogos Rio 2016 ( com o Mundial de Futebol em 2014 ).
No próximo post.

18 de novembro de 2010

O equívoco sobre marcas na promoção do turismo

Antes de criar uma marca, de qualquer produto, mas nesse caso em turismo, é preciso ter um conceito. São necessárias pesquisas e embasamento técnico, bom briefing e ainda muitos anos de promoção para que a marca de turismo de um país se consolide no exterior.
A Marca Brasil foi construída durante 1 ano e 8 meses de pesquisa e trabalho de conhecimento de mercados, e ainda muita competência do designer Kiko Farkas que ganhou o concurso no Brasil.
Está equivocado, de forma geral, querer fazer marcas de cidades ou regiões no exterior. A não ser para produtos muito específicos e mercados muito maduros ( por exemplo falar de Santa Catarina na Argentina!).
Mas no geral, o mundo fala de América do Sul, mal fala de Brasil como destino na maioria dos casos. No momento em que apenas começamos o trabalho de promoção, que vamos realizar o mundial de 2014, os Jogos Rio 2016 e o Brasil tem uma grande oportunidade de ser mais conhecido, precisamos falar do Brasil.
E o inverso, temos que agregar ao turismo o tema das exportações, dos investimentos, dos produtos brasileiros, da cultura brasileira. O turismo será beneficiado se ampliarmos nossa estratégia e não se começarmos a ter muitas marcas soltas pelo mundo falando de coisas que as pessoas não vão entender!
Marcas exprimem conceitos, não são somente "rótulos".
É hora de unificar ainda mais a promoção do Brasil no exterior e trazer outros setores ligados à exportação e imagem para obter sucesso para o país.

12 de novembro de 2010

As receitas do turismo mundial

Ainda no último Boletim da OMT - Organização Mundial de Turismo em sua versão 2010, alguns dados sobre as motivações de viagens, as receitas e como o setor se comportou nas diferentes regiões
  • em 2009 as viagens por motivo de lazer e férias representaram 51% do total de deslocamentos, as motivações de negócios e motivos profissionais representaram cerca de 15% das viagens e outros 27% das viagens foram motivadas por motivos específicos como visita a amigos e parentes, religião, tratamento de saúde e outros. Os demais 7% não são identificados a motivação
  • a grande maioria das pessoas viajou de avião em 2009, 53%; enquanto as viagens terrestres representaram 47% ( rodovias 39%, ferrovias 3% e por água 5%).
  • a média mundial na queda de viagens internacionais foi de 4,2%, sendo que nas economias avançadas ela declinou em média 4,9% e nas emergentes declinou 3,4%. Por região registrou-se a Europa -5,7%, Ásia e Pacífico -1,6%, Americas -4,8%, e na sub-região da América do Sul - 1,6%. O Oriente Média teve -4,9% e somente a África registrou aumento de 3% em seus visitantes estrangeiros. No caso do Brasil a registramos uma queda de 4% nas visitas de estrangeiros
  • As receitas internacionais do turismo mundial caíram 5,7% em 2009, saindo de US$ 941 bilhões em 2008 para US$ 852 bilhões no ano da crise. As regiões mundiais tiveram médias diferentes, sendo Americas -10%; Europa -7%; Ásia e Pacífico e Oriente Médio -1% e África -4%. A Sub-região da América do Sul registrou -1,3% de queda nas receitas, enquando o Brasil registrou -8% de entrada de divisas no Banco Central (US$ 5,3 bilhões)
  • A regiões emergentes tem uma maior parcela das chegadas de visitantes (47%) e também registram um aumento nas receitas mundias (46,6%), com uma média anual de crescimento de 5,5% entre 2000 a 2009. A média mundial de crescimento nas receitas no mundo nesse período é de 2,9% e nos países de economia avançada é de 1,2%
Vale uma análise interessante quando existem momentos de crise, a queda no número de viagens é proporcionalmente menor do que nas receitas, e quando existe um melhor desempenho da economia, as receitas superam em percentual o crescimento das chegadas. 
No Brasil, em 2009, o PIB  teve pequeno desempenho abaixo de zero (-0,2%), e a entrada de divisas com gastos de estrangeiros caiu 8%. Para 2010, a estimativa de crescimento do PIB está entre 7,5 e 8%, e das receitas diretas no Banco Central com gastos de estrangeiros de crescimento entre 11 e 12%

11 de novembro de 2010

Economias Emergentes já têm 47% do movimento turístico global

Segundo os estudos da OMT - Organização Mundial de Turismo, a evolução de longo prazo das chegadas internacionais de turistas tem mostrado melhor desempenho nas economias emergentes do que nas economias chamadas maduras.
TENDÊNCIAS DE LONGO PRAZO:
  • nas últimas décadas o turismo vem se expandindo de forma continuada e diversificada, tornando-se um dos setores mais ativos da economia mundial
  • mesmo com fases de declínio, ao longo das últimas décadas o turismo vem crescendo em tendência geral. Em 1950 foram 25 milhões de viagens; em 1980 foram 277 milhões; já em 1990, 438 milhões; em 2000 681 milhões e atualmente 880 milhões de viagens internacionais
  • os resultados negativos de 2009 sucederam quatro anos de forte crescimento, mostrando uma média anual de 3% de aumento, incluindo o ano de 2009
  • as regiões emergentes do planeta também ganharam uma grande fatia do turismo mundial em relação àquelas maduras no setor. Essa novas emergentes de destino de visitantes tinham 32% da movimentação do turismo mundial em 1990 e passaram a ter 47% em 2009
  • em 2020 as chegadas internacionais de visitantes devem atingir 1,6 bilhões de viagens.


9 de novembro de 2010

Indicadores do turismo mundial para 2009 e 2010 novos dados (OMT)

Ainda a OMT - Organização Mundial de Turismo em sua edição de 2010 traz alguns indicadores sobre o setor de viagens e turismo
  • sob o impacto da crise financeira mundial as chegadas de turistas caíram em média 4,2% em relação a 2008, somando 880 milhões de viagens internacionais
  • as receitas internacionais do setor atingiram US$ 852 bilhões, representando uma queda de 5,7% em relação a 2008
  • entre os meses de janeiro e agosto de 2010 as chegadas internacionais cresceram 7%, mostrando uma recuperação em relação ao ano anterior; no entanto, as estimativas para o fechamento do ano são de um crescimento em torno de 5 a 6% devido a uma diminuição do ritmo de crescimento do segundo semestre de 2010
  • a região das Américas registra um ritmo de crescimento de 8% e aa sub-região América do Sul tem um crescimento em torno de 7%

Turismo Internacional

Baseado nos dados da Edição de 2010 da OMT - Organização Mundial de Turismo, "Tourism Highlights" seguem alguns dados sobre a importância do setor de viagens e lazer na economia mundial
  • em 2009 as viagens internacionais geraram US$ 1 trilhão, quase US$ 3 bilhões por dia em receitas para todos os destinos mundiais
  • as exportações geradas pelo movimento do setor de viagens e turismo representam cerca de 30% do total das exportações mundiais de serviços e cerca de 6% das exportações totais (serviços e bens)
  • a contribuição do turismo para a movimentação da economia mundial é estimada em cerca de 5% e o total de empregos diretos e indiretos gerados pelo setor no mundo representa cerca de 6 a 7% do total de empregos
  • os dados coletados para estimar o impacto do turismo na economia mundial fazem parte da Conta Satélite do Turismo, que tem sua metodologia aprovada pela Comissão de Estatísticas das Nações Unidas. O melhor conhecimento do papel do setor de viagens e turismo na economia mundial tem ajudado muito o setor a ter dados confiáveis e indicadores importantes de sua importância
  • a contribuição do turismo para o PIB mundial é estimada em cerca de 5%, sendo que nas economias mais diversificadas essa contribuição é estimada em 2% e em países menores ou economia menos diversificada esse impacto pode chegar a 10%

3 de novembro de 2010

Global Sports Industry Summit

Dia 01 de Outubro participei da sessão de abertura do "Global Sports Industry Congress" em Londres. O evento foi promovido pela UKTI - UK Trade Investment, agência de promoção do país. 

A introdução mereceu a informação sobre as eleições presidenciais da noite anterior, quando elegemos nossa primeira mulher Presidente. A platéia aplaudiu!
O painel tratou das agora chamadas pelo mundo esportivo de "nações emergentes nos esportes". Participaram do debate o Ministro da Juventude e Esportes da Turquia, Faruk Nafiz; o CEO do Comitê Organizador dos Jogos de Inverno
de Sochi na Rússia, Dmitry Chemysshenko; o Secretário Geral da Confederação Mundial de Basketball e membro do Comitê Olímpico Internacional.
Falei sobre os fundamentos econômicos sólidos para o crescimento do Brasil e a diminuição das desigualdades sociais que geram uma nova classe média no Brasil, um grande mercado consumidor.
O cenário macro-econômico do país dá mais credibilidade aos investidores e empresas que querem fazer negócios nos eventos esportivos.
Durante o debate, temas relacionados ao fato de serem países emergentes a realizar grandes eventos esportivos foram abordados por diversas perspectivas:  Como o mundo pode conhecer melhor esses países ainda com muitos esteriótipos? Como países que vão sediar eventos estão tratando dos temas ligados à segurança, estabilidade econômica ? Os grandes eventos esportivos são oportunidades para esses países ou "presentes" das entidades internacionais ?
Salientei que o mundo vive um momento diferente, onde os países emergentes passam a participar de decisões importantes, com grandes mercados internos de consumo e possibilidades de negócios em diversas áreas.
Mesmo no caso do Brasil, o Presidente Lula colocou diversos temas políticos e econômicos como prioritários em sua agenda, dentre eles, a captação
dos Jogos Rio 2016 para o continente sul-americano. 
Falei também dos impactos econômicos dos eventos na economia do Brasil, de seus objetivos objetivos esportivos e dos valores do movimento olímpico, e da atração de mais e novos negócios para o Brasil.
Aproveitei para explicar como funcionam as estruturas de parcerias entre os diversos níveis de governo e o Comitê Organizador da Copa 2014 e a Rio 2016
como forma de parceria, monitoramento e entrega das garantias que o país se responsabilizou com as entidades.
Finalizei mencionando os grandes desafios que virão que frente e que o Brasil pensa em seus objetivos estratégicos para antes, durante e depois dos grandes eventos.

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