Ainda no último Boletim da OMT - Organização Mundial de Turismo em sua versão 2010, alguns dados sobre as motivações de viagens, as receitas e como o setor se comportou nas diferentes regiões
- em 2009 as viagens por motivo de lazer e férias representaram 51% do total de deslocamentos, as motivações de negócios e motivos profissionais representaram cerca de 15% das viagens e outros 27% das viagens foram motivadas por motivos específicos como visita a amigos e parentes, religião, tratamento de saúde e outros. Os demais 7% não são identificados a motivação
- a grande maioria das pessoas viajou de avião em 2009, 53%; enquanto as viagens terrestres representaram 47% ( rodovias 39%, ferrovias 3% e por água 5%).
- a média mundial na queda de viagens internacionais foi de 4,2%, sendo que nas economias avançadas ela declinou em média 4,9% e nas emergentes declinou 3,4%. Por região registrou-se a Europa -5,7%, Ásia e Pacífico -1,6%, Americas -4,8%, e na sub-região da América do Sul - 1,6%. O Oriente Média teve -4,9% e somente a África registrou aumento de 3% em seus visitantes estrangeiros. No caso do Brasil a registramos uma queda de 4% nas visitas de estrangeiros
- As receitas internacionais do turismo mundial caíram 5,7% em 2009, saindo de US$ 941 bilhões em 2008 para US$ 852 bilhões no ano da crise. As regiões mundiais tiveram médias diferentes, sendo Americas -10%; Europa -7%; Ásia e Pacífico e Oriente Médio -1% e África -4%. A Sub-região da América do Sul registrou -1,3% de queda nas receitas, enquando o Brasil registrou -8% de entrada de divisas no Banco Central (US$ 5,3 bilhões)
- A regiões emergentes tem uma maior parcela das chegadas de visitantes (47%) e também registram um aumento nas receitas mundias (46,6%), com uma média anual de crescimento de 5,5% entre 2000 a 2009. A média mundial de crescimento nas receitas no mundo nesse período é de 2,9% e nos países de economia avançada é de 1,2%
Vale uma análise interessante quando existem momentos de crise, a queda no número de viagens é proporcionalmente menor do que nas receitas, e quando existe um melhor desempenho da economia, as receitas superam em percentual o crescimento das chegadas.
No Brasil, em 2009, o PIB teve pequeno desempenho abaixo de zero (-0,2%), e a entrada de divisas com gastos de estrangeiros caiu 8%. Para 2010, a estimativa de crescimento do PIB está entre 7,5 e 8%, e das receitas diretas no Banco Central com gastos de estrangeiros de crescimento entre 11 e 12%
1 comentários:
Muito Bom Jeanine, o conteudo esta sempre bem interessante.
Bjs,
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