24 de setembro de 2011

Visto: podemos mais

Turismo é geração de emprego, renda e de divisas. 
O crescimento da indústria de viagens e turismo no Brasil passa por transformações profundas, de construção de maior maturidade e inserção no competitivo mercado global.
Além de políticas públicas consistentes e contínuas, de um setor privado atuante e das condições de infra-estrutura para o crescimento interno e externo, é também necessário que sejam eliminadas barreiras e entraves.
Facilitar fronteiras, agilizar processos alfandegários, ter serviços de qualidade na chegada e saída de vistantes, são alguns exemplos. A flexibilização do visto e o atendimento da demanda internacional para sua concessão são variáveis importantes no processo de facilitação da vinda de estrangeiros.
A mudança de percepção sobre o Brasil e, sobretudo, o crescimento da economia nacional tem demandado a concessão de vistos em países com os quais tínhamos pouca movimentação de pessoas, como é o caso do Oriente Médio, de onde temos vôos diretos com conexões para diversos pontos na Ásia. Em outros países, aumentou a demanda por vistos vinculada à geração de novos negócios, eventos e a lazer. Atender com rapidez e facilitar a vinda desses visitantes não é somente uma questão de bons serviços públicos ou colocar em prática nosso desejo nacional de que as pessoas venham a passeio ou a negócios. Fazemos imenso esforço de promoção internacional para atrair investimentos, eventos, visitantes a passeio e quando chega a hora de transformar isso em realidade nós mesmos, como País, apresentamos entraves.
Facilitar a vinda de estrangeiros é gerar mais empregos, trazer divisas, investimentos e mostrar que o País procura vencer obstáculos para uma nova fase de desenvolvimento.
Um estudo realizado pela Fecomércio São Paulo, pelo Conselho de Turismo e Negócios pretende ir além neste debate. Mostrar que, por exemplo, a flexibilização dos vistos para os americanos, assim como foi a abertura do acordo bilateral para mais vôos, traz uma importante contribuição para a economia.
Isso não significa incentivar brasileiros a viajar, o que também é positivo. Isso significa aumentar gastos de estrangeiros e gerar mais empregos no Brasil.
Se os dados de 2010 são representativos do ponto de vista dessas análises, queremos mostrar por meio de uma mobilização dos empresários do setor, que a facilitação do visto pode gerar ainda mais oportunidades.
Em 2010, cerca de 640 americanos vieram ao Brasil, segundo dados do Ministério do Turismo ( os dados do governo americano falam de 800 mil ). Esse número oficial do governo brasileiro significa:
  • uma receita direta de US$ 873 milhões com os gastos desses visitantes americanos;
  • uma receita total de US$ 2,4 bilhões para o Brasil
  • a geração de 4 mil empregos diretos mais 7.373 empregos indiretos
  • a geração de 11.300 empregos totais
  • um impacto de US$ 3.753,00 por cada americano no PIB brasileiro
Além de apoiar as iniciativas do Congresso Nacional para a flexibilização do visto para americanos, mexicanos, japoneses, australianos, os empresários e entidades de turismo trabalham para que o Brasil seja incluído no programa Visa Waiver do governo americano. Esse programa concede isenção de visto para vsitantes aos EUA de diversos países.

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