6 de janeiro de 2011

As Mulheres super poderosas parte 1, por Paulo Salvador do Blogs Panrotas

Meu primeiro e ultimo post do ano serão uma homenagem às mulheres. Vou dividi-los em dois pois tudo que elas representam não cabe em um ;-)
Nunca na história da humanidade elas estiveram tão presentes na nossa vida e no mundo dos negócios.
Mais de 1 bilhão trabalham. Metade dos estudantes universitários no mundo são mulheres. Em muitos países elas controlam mais da metade da geração e consumo de renda.
Nos próximos anos elas serão responsáveis por gerar 5 trilhões de dólares de consumo.
Somado a isso as mulheres influenciam 70% de todas as decisoes de compra:  viagem, carro da família, casa,  roupas… nada escapa do poder de influencia das mulheres.
Estamos vivendo a maior oportunidade de marketing da história e infelizmente muitas empresas negligenciam isso.
As razões são evidentes: a maioria das empresas ainda são dirigidas por homens. Um estudo na europa mostra que as mulheres correspondem a menos de 12% dos postos de top management das  empresas.   Neste ano a Franca lançou um projeto de lei que vai  impor – em 6 anos – às empresas listadas na bolsa de Paris uma cota de 40% de executivas nos conselhos de administração.
O Brasil não esta distante desta realidade. Apesar de termos eleito a Dilmae dela ter nomeado um numero recorde de nove mulheres e apesar de no nosso setor haverem mulheres-craques como a Jeanine Pires,  Solange Vieira,  Annie Morrissey,  Luciane Leite entre outras, ocupando posições de destaque, um estudo do Instituto Ethos revela que as mulheres representam 55% dos brasileiros com mais de 11 anos de estudo mas ocupam somente 13% dos cargos executivos.  Um outro painel da Folha de 2009 revelava que nenhuma  mulher ocupava  a presidência nas cem maiores empresas do Brasil.
Esse e paradoxo resulta em uma serie de incompreensões e erros de marketing. Os mais graves foram revelados pela consultoria Boston Consulting Group, que pesquisou o que passa na cabeça de 12 mil mulheres em 22 países.  Esse estudo acabou resultando em um excelente livro lançado nos EUA chamado “Women want more”.
Obcecados pelas performances técnicas dos produtos, os executivos homens se esquecem que o fator emoção é um componente chave no processo de decisão de compra das mulheres. Eles ainda acreditam que podem “racionalmente” aquecer as vendas baixando precos e diminuindo a qualidade.
Os executivos homens são extremamente prudentes quando o assunto é mudança nos produtos. Enquanto as consumidoras são extremamente avidas por novidades…
No proximo post eu continuo.

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